sábado, 22 de dezembro de 2007
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
QUEM ESTÁ INTERESSADO EM MANTER A CONFUSÃO?

Lamentavelmente, parece que alguém continua interessado em que persista alguma confusão quanto à anulação da minuta para os contratos de avenças que pretendia unificar os conteúdos e continha alterações que foram consideradas inapropriadas.
Reafirma-se o que foi referido no post anterior sobre esta matéria: a dita minuta foi anulada pela Direcção Municipal de Recursos Humanos. Sabe-se que o director de Recursos Humanos enviou um e-mail para todos os dirigentes, onde refere expressamente que "foi superiormente decidido, de forma a pôr fim à situação de instabilidade, admitir que os serviços procedam à renovação dos contratos por adenda, cuja minuta se envia em anexo, mantendo-se a redacção inicial dos contratos."
O teor da adenda é o seguinte:
O presente contrato é renovado pelo período correspondente a 1 de Janeiro de 2008 até 30 de Junho de 2008, podendo ser renovado automaticamente por períodos sucessivos de seis meses, desde que o primeiro outorgante não comunique a intenção de não renovar o contrato com uma antecedência de 60 dias antes do termo do mesmo. "
Os trabalhadores avençados só deverão assinar esta adenda, e nada mais, para que os seus contratos sejam considerados renovados (sugere-se a maior atenção contra os boatos que circulam sobre esta questão).
O passo seguinte será o da integração desses trabalhadores no quadro.
[P]
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Notas sobre GOP #6
O Plano de Actividades está organizado por diferentes 'Objectivos'.
Se o total do Plano cai cerca de 39%, nem todos os 'Objectivos' têm uma redução de verbas no orçamento.
Há objectivos que chegam mesmo a subir, em relação ao Plano do ano passado, que, como é reconhecido por todos, era um Plano artificialmente inflacionado.
Assim, o 'Objectivo' Reabilitação Urbana sobe 5%; o 'Objectivo' Serviços Urbanos sobe 58% e o 'Objectivo' Educação e Juventude sobe 52%, sobretudo devido ao 'Programa' (cada 'Objectivo' sub-divide-se em 'Programas') Equipamentos Escolares, que sobe 358%.

Notas sobre GOP #5
EMPRÉSTIMO DA CML GARANTE AUTONOMIA FINANCEIRA DO MUNICÍPIO
Segundo o "Público"/Ana Henriques, Vital Moreira considera no seu parecer jurídico, a propósito do caso de Lisboa, verificar-se "que ele cabe perfeitamente nos pressupostos legais desse mecanismo (artigo 40º), não preenchendo ao invés os requisitos do desequilíbrio financeiro estrutural e dos correspondentes planos de reequilíbrio financeiro". Acrescenta ainda que "nesta operação de crédito do município de Lisboa e no programa que lhe subjaz não se verifica nenhuma das condições que cumulativamente poderiam justificar um "plano de reequilíbrio financeiro" e o consequente controlo governamental".
O "DN"/Filipe Morais também se refere ao parecer, adiantando que "no documento, ao longo de 37 páginas, Vital Moreira interpreta a Lei das Finanças Locais para concluir que o controlo governamental de uma câmara, previsto do artigo 41, "deve ser configurado de modo suficientemente cauteloso e exigente para não banalizar aquelas situações".
Num processo de saneamento finaceiro municipal, esta é uma das diferenças fundamentais entre os artigos 40º e 41º, em termos das consequências: o 41º leva a que as finanças do município percam a sua autonomia democrática e sofram a ingerênca do Governo.
Vital Moreira entende mesmos que essa ingerência poderá ser inconstitucional. Uma boa questão à reflexão do Parlamento.
[P]
AVENÇADOS: SOBRE AS RENOVAÇÕES DOS CONTRATOS
Reafirma-se que a informação que conseguimos obter da DMRH confirma o que então foi dito: as minutas de contrato com alterações foram anuladas. Apenas será solicitada a assinatura de uma adenda. As únicas alterações admissíveis aos contratos anteriores prendem-se com a vigência de 6 meses e o tecto remuneratório de 2500 euros.
Caso algumas chefias estejam a insistir na assinatura de tais minutas, os trabalhadores devem contactar a DMRH e exigir esclarecimento da situação.
Entretanto, o processo de integração dos trabalhadores a "recibo verde" encontra-se em preparação metodológica, na sequência do parecer jurídico do Prof. Jorge Leite. Após acordo com os sindicatos, uma proposta de metodologia deverá ir a reunião de Câmara. Espera-se que já em Janeiro.
Esta é a batalha que é preciso vencer. Trata-se de uma mudança radical na relação da Câmara com uma parte importante, e injustamente tratada ao longo de tantos anos, dos seus trabalhadores.
[P]
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Assembleia Municipal aprova orçamento da CML
Para o coordenador autárquico do Bloco de Esquerda, Pedro Soares, o seu partido deu apoio crítico ao orçamento. "Apoio, porque o orçamento está de acordo com o Programa de Saneamento Financeiro que propusemos na campanha eleitoral, que tem duas questões essenciais: uma é o pagamento da dívida a fornecedores, e outra a integração dos trabalhadores a recibos verdes na Câmara. A proposta de orçamento contempla estas duas questões."
Além disso, Pedro Soares considera que o orçamento reduz a despesa à realidade da receita estrutural, "ao contrário de orçamentos anteriores que empolavam a receita, aparentemente sustentados em venda de Património." Pedro Soares diz ainda que o orçamento valoriza a componente da intervenção social do município e da reabilitação urbana.
Uma das críticas do Bloco é que o orçamento não contempla uma nova estratégia para o universo empresarial do município, não reestrutura as empresas municipais. "Consideramos que não clarifica uma política relativamente a empresas como a Emel ou a Epul, e que essa é a principal debilidade."
Leia a notícia completa em http://www.esquerda.net/
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Notas sobre as GOP #4 (ou da necessidade dos Distritos Urbanos)
Esta é uma das marcas deste orçamento, visto que, em termos relativos, os protocolos de delegação de competências nas Juntas, ganham uma enorme importância.
Sobre esta questão tenho sentimentos contraditórios.
É obvio que existem ganhos de eficiência se houver uma gestão de proximidade e o princípio da subsidiariedade é um factor crítico de sucesso e deve ser respeitado.
No entanto, existem hoje 53 freguesias em Lisboa e muitas delas não têm sequer dimensão para receber algumas das competências protocoladas…
Creio que a par da descentralização é importantíssimo avançar com um processo de reestruturação administrativa da cidade, cirando os Distritos Urbanos, que já estão no programa do BE para Lisboa já desde 2001.
CONFIRMADO: RESCISÕES REAVALIADAS
Conforme tinha sido tornado público, o gabinete do vereador Sá Fernandes tinha entregue na presidência um dossiê com vários casos de trabalhadores que constituiam situações inequívocas de contratos de trabalho encapotados e com mais de 3 anos de serviço na CML.
Em comunicado dirigido a todos os trabalhadores do município, o vereador eleito pelo BE tinha manifestado a sua solidariedade com os trabalhadores que estavam a receber cartas de rescisão e disponibilizou-se para procurar assegurar o cumprimento do disposto no Programa de Saneamento Financeiro, no que respeitava à integração dos trabalhadores a "recibo verde".
Estas reavaliações repuseram a justiça nestes casos e permitirão que estes trabalhadores sejam incluidos no processo de integração dos avençados no quadro da CML.
[P]
Notas sobre as GOP #3
Esta orientação surge no seguimento de uma das primeiras propostas que o Bloco apresntou na Câmara Municipal, no início deste mandato.«Será assim dada prioridade à criação de um mecanismo de
orçamento participativo na elaboração do Plano Plurianual 2009-2012, na sequência da experiência já realizada este ano de audição pública na elaboração
do Plano.
Por outro lado, será implementado o Conselho Consultivo e a
animação dos processos de debate público de grandes projectos urbanísticos, de modo a fomentar a transparência e a participação cívica.»
domingo, 16 de dezembro de 2007
Notas sobre as GOP #2
Quem veja as verbas destinadas ao “Turismo”, fica a pensar que esta é uma Câmara cheia de dinheiro.
Parece que o Plano de Saneamento económico não passou por aqui.
Mas sobre as questões da cultura, falarei noutra nota…
[BA]
Notas sobre as GOP #1
A proposta de Plano e Orçamento para 2008 já foi distribuída pelas diversas forças políticas.
Estará em debate na reunião de Câmara na segunda-feira e provavelmente será votada nesse dia. Depois irá à Assembleia Municipal...
Entretanto, inicío hoje um conjunto de notas sobre as Grandes Opções do Plano (GOP), que se prolongará até ao final da semana, altura em que vou de férias de Natal.
O primeiro destaque vai para o texto das GOP, no que diz respeito ao tema dos trabalhadores avençados da Câmara.
A formulação é semelhante à do Plano de Saneamento Financeiro (PSF), o que é um excelente indício de que existe vontade política de resolver o problema:
«consolidar o processo de clarificação da relação do Município com o elevado número de colaboradores avençados, por via de integração no quadro privativo dos que tenham uma relação materialmente laboral, e da normalização remuneratória dos que se mantêm nesse regime»Tendo sido Sá Fernandes a propôr, na própria reunião de Câmara, há cerca de 2 meses, quando foi discutido o PSF, que constasse essa medida, e tendo sido essa uma das condições do BE para votar a favor do Plano, creio que será consensual (mesmo para os anti-bloquistas militantes que visitam o nosso blog) afirmar que esta é uma das marcas do BE nestas GOP.
[BA]
sábado, 15 de dezembro de 2007
CONTRATOS VOLTAM AOS CARRIS
Que sentido tem impor no texto do contrato "...não ficando este sujeito à subordinação hierárquica, horário de trabalho, etc...", quando o trabalhador todos os dias pica o ponto e recebe ordens das chefias?
As mudanças eram simplesmente estúpidas. Só criavam confusão. Todos os juristas consideraram que, quando há uma ilegalidade, o que conta são as condições materiais de trabalho e não um qualquer texto, por mais cauteloso que seja.
Os esforços que o vereador eleito pelo Bloco também desenvolveu para que o bom senso imperasse deu frutos. De facto, segundo fontes bem informadas na CML, hoje mesmo (6ª feira) foramenviadas orientações ao directores municipais para considerarem os contratos renovados, sem necessidade de alterações ao respectivo clausulado. Ou seja, as tais minutas estúpidas ficam sem efeito. Melhor assim.
Apenas para quem aufere remunerações de valor superior a 2500 euros, é que os respectivos contratos terão de incluir uma nova adenda, de modo a que esse limite não seja ultrapassado. Parece ser uma medida saudável.
Por outro lado, perto de 30 trabalhadores que tinham recebido cartas de rescisão, terão visto as respectivas situações reavaliadas e deverão estar a ser informados, por carta, da anulação da anterior. Notícias menos más.
Porém, o mais importante de todo este processo é o objectivo que é preciso não esquecer: integração dos trabalhadores a "recibo verde" no quadro do município. Estamos nessa luta e não vamos desarmar, por muito que isso custe a certas pessoas que prefeririam que nada mudasse. Mas vai mudar!
[P]
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Os novos contratos de avença
Muito se tem falado sobre o novo contrato de avença.
Rasgam-se as vestes e parece que o tema deixou de ser as rescisões e a integração no quadro, para ser o novo contrato.
«Não assinem!» propõem os mais aguerridos, sempre na vanguarda da luta… tão na vanguarda, que cheira-me que já deixaram as massas para trás…
Já que perguntam a opinião aos editores deste blog, vou dar a minha:
Este novo contrato de avença é uma patetice.
A ideia de fazer um contrato único para toda a Câmara é naturalmente boa. Isto de cada Direcção Municipal ter um modelo, não faz qualquer sentido. É daquelas irracionalidades a que a Câmara já nos habituou.
No entanto, quem elaborou este contrato, quis ser mais papista do que o Papa e espalhou pelo documento formulações que sublinham que aquele não é um contrato de trabalho de facto mas um simples contrato de prestação de serviços.
Claro que todos sabemos que um contrato de prestação de serviços não é formalmente um contrato de trabalho. Não é para ter hierarquia, 13º e 14º mês, horário, etc, etc…
Mas claro que também todos sabemos que infelizmente utiliza-se por todo o país – privados e públicos – o recursos a “recibos verdes” para contratar precariamente trabalhadores por conta de outrem.
E claro que perante a justiça dos tribunais (e já agora dos povos) o que conta é a relação contratual de facto e não a do contrato… era o que nos faltava agora que não fosse assim.
Portanto, todas essas “florzinhas” no contrato eram escusadas, são ridículas, são até desrespeitosas!... mas são inócuas.
A coisa mais nova – digamos – já foi novidade no tempo de Carmona. A renovação passou a ser em 2006 semestral em vez de ser anual... Mas a precariedade não está aqui, mas sim no facto de serem “recibos verdes”.
De resto, tudo o que lá está já estava desde sempre. Nomeadamente em relação à rescisão: Em qualquer momento, com 60 dias de aviso prévio. Não consigo compreender como é que se chega a afirmar que a assinatura do contrato equivale a assumir “por antecipação o despedimento sem comunicação prévia”.
Afirmações destas ajudam à luta? Credibilizam quem as faz?
Unamos energias contra o trabalho precário na CML, contra as rescisões e pela integração no quadro dos colegas a recibos verdes. Confiança, mobilização e apontaria ao alvo certo.
[BA]
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
AVENÇADOS VÃO SER INTEGRADOS
Dentro de dias, a metodologia de integração será discutida com os sindicatos. Baseada num processo em que a constituição de um centro de arbitragem (Câmara + Sindicatos) é chave para a formalização da passagem dos trabalhadores para o quadro do município (sem concurso público externo), esta solução garantirá que durante o primeiro trimestre de 2008 fique resolvido um problema que se tem arrastado há mais de 10 anos, atravessando vários mandatos.
Também o PCP, perante este anúncio, retirou a proposta que tinha apresentado para a reunião de Câmara de hoje, que visava a renovação dos contratos de avença.
De facto, a diferença de objectivos agora é enorme. No centro das preocupações destes trabalhadores já não está apenas procurar a renovação do contrato precário. Agora trata-se de assegurar um contrato como o dos restantes trabalhadores do município: com direitos laborais, férias, 13º e 14º mês, vínculo e estabilidade contratual, etc.
Quem acreditou, lutou e não desistiu, contribuiu para o objectivo em que muitos se empenharam, apesar de alguns terem preferido jogar no descrédito e na demagogia barata. No entanto, tenhamos consciência, foi apenas mais um passo...
Vêr notícia da Lusa aqui.
[P]
AGÊNCIAS EUROPEIAS NO CAIS DO SODRÉ FICAM A ABOBORAR
Toda a zona está caótica e o Governo/APL não se podem remeter apenas para o show-off das inaugurações. Foi preciso dizer-lhes com veemência que é preciso cuidar do espaço público da cidade. Foi uma decisão tomada por unanimidade!
E pode ter sido uma decisão de elevada pertinência. É que já começa a ser estranho que o anunciado processo de transferência das zonas não portuárias da Frente Ribeirinha, da APL para a gestão do município, esteja há tanto tempo sem notícias. Será que a APL está com alguma dificuldade?
Bem, seja lá como for, as futuras sedes das agências europeias vão ficar a aboborar... até que surjam melhores dias.
Notícia da Lusa aqui.
[P]
DAKAR FICA PARA LÁ DA CRISE DE LISBOA
Só o Bloco de Esquerda e o Movimento Cidadãos por Lisboa votaram contra este escândalo.
O discurso oficial do rigor, da contenção e dos sacrifícios não se compagina com estes desmandos.
A que prósito PS, PSD, Carmona e PCP viabilizam a entrega de mais de meio milhão de euros (transferência + isenções) para uma empresa privada (Sociedade João Lagos Sports, S.A.), organizadora de um evento com fins altamente lucrativos como é o Dakar?
De facto, isto é pior do que nos enterrarmos nas dunas até ao pescoço...
[P]
Câmara está reunida
Um dos pontos importantes é a proposta de transferência de 400 mil euros (!) para apoio à 30ª edição do Rally Dakar.
Para uma Câmara em apertada contenção financeira, não parece ser uma atitude muito sensata.
Trata-se de uma organização privada (empresa João Lagos), com fins lucrativos. Diz-se que é muito importante para Lisboa, porque coloca o nome da cidade na comunicação social internacional. Será... Mas, porque razão Paris e Barcelona prescindiram dessa possibilidade e recusaram continuar a apoiar o Rally?
Vamos continuar a vender património municipal para subsidiar empresas privadas?
[P]
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Empréstimo de novo aprovado na AML
Desta vez, a maioria que já tinha votado favoravelmente na anterior reunião (PS, PCP, BE e PEV) foi alargada ao PSD. O PP manteve a sua abstenção.
[P]
Grandes Opções do Plano e Orçamento 2008
A intervenção do Vereador está on-line no site da Distrital do Bloco.
[BA]
Orçamento Municipal 2008
O Orçamento e o Plano para o exercício municipal de 2008 deverão ir a reunião (extraordinária) de Câmara no próximo dia 17.
Lisboa, desta forma, poderá vir a deixar de ter orçamentos virtuais (empolamento da receita) que serviram para esconder a grave crise financeira em que o município se foi afundando nos últimos anos.
Este foi o primeiro orçamento na história de Lisboa que teve um processo consultivo prévio aberto aos munícipes, na perspectiva do Orçamento Participativo a ser aplicado para 2009.
O Executivo apresentará publicamente a proposta em conferência de imprensa, hoje, às 11h30, nos Paços do Concelho.
[P]
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
AML REPETE AMANHÃ VOTAÇÃO DO EMPRÉSTIMO
Tudo indica que a Assembleia Municipal repetirá a manhã a votação sobre o empréstimo de 400 milhões de euros, no âmbito do programa de saneamento financeiro do município.
Talvez seja esta a melhor maneira de ultrapassar as estranhas dúvidas que nos últimos dias têm surgido sobre a legalidade da operação. "Alguns juristas" têm vindo a alegar que a proposta de empréstimo só será válida com uma maioria de votos favoráreis (a proposta obteve 48 votos favoráveis e 54 abstenções do PSD + PP).
Resta saber como votarão, agora, o PSD e o CDS. Ou melhor, qual será a directiva de Menezes para os deputados municipais de Lisboa?
[P]
Pedro Portugal (PSD) exige demissão de Paula Teixeira da Cruz
O PSD está em polvorosa. Não podia ser de outra maneira. Depois de uma gestão miserável ao longo dos últimos 6 anos na CML, o processo de "reajustamento" só podia ser muito doloroso.
"Será que a srª presidente se esqueceu de toda a pressão e condicionamento que exerceu sobre o grupo parlamentar, em especial quando acumulou a respectiva presidência da AML com a distrital de Lisboa do PSD? Que dizer da moção/debate sobre o aborto? Ou ainda da moção de apoio à própria presidente da AML, neste caso com disciplina férrea de voto?"
Não sem antes dizer que:
"Com efeito, levianamente afirmar que a direcção Marques Mendes nunca interferiu na gestão da CML, ao tempo de Carmona, é o mesmo que dizer que a Terra é quadrada, pois tantas são as evidências que o negam, que ridículo se torna sustentar tal afirmação. Mas tal afirmação tem um propósito, politicamente subversivo, de verdadeira guerrilha interna, feita na praça pública, não nos locais próprios do partido, como aliás era apanágio, ao tempo, dos mendistas e, finalmente, a coberto de uma função institucional."
E acaba por tornar clara a sua opção: "À Srª Presidente obviamente só cabe a demissão ..."
Ou seja, a bancada do PSD tem sido sempre um pau mandado dos líderes nacionais do PSD. A conversa de que os interesses de Lisboa estão sempre em primeiro lugar, não passa disso mesmo - conversa fiada. O que se discute dentro do grupo municipal laranja tem sido e continua a ser a lógica dos interesses e dos lobbies.
Já desconfiávamos, mas não há nada como sabê-lo de fonte interna. É caso para dizer que, zangam-se as comadres...
[P]
Faleceu criança acidentada no lago do Parque Oeste
Decorre na CML um inquérito ao acidente. Entretanto, estão a ser tomadas medidas de reforço do sistema de protecção e vigilância do local. Mas tudo que está a ser feito, apesar de importante, deixa-nos a sensação de ser muito pouco, porque se perdeu uma vida.
Temos de tornar Lisboa mais segura e mais amiga das crianças. Autoridades, escola, famílias, todos nós, temos essa enorme responsabilidade. O caso do pequeno Loiky chama-nos à atenção, de forma dramática, para esta terrível realidade de uma cidade de costas voltadas para os cidadãos, em particular muito pouco atenta às crianças.
[P]
sábado, 8 de dezembro de 2007
Vamos ter de pagar os novos contadores da electricidade?
É um verdadeiro escândalo. Esta nova taxa é inaceitável, constitui um erro ambiental e um encargo injustificado para os consumidores.
A substituição dos contadores é um custo de operação das empresas de energia e por elas deve ser suportado. Não tem sentido tributar os consumidores pelos ganhos de produtividade e eficiência energética que as empresas vão conseguir com esta nova geração de telecontadores.
O mesmo Partido Socialista que apresentou um projecto de lei na Assembleia da República, em Março de 2006, para defender a gratuitidade dos aparelhos, apoia e suporta agora uma entidade que se prepara para taxar os cidadãos pela substituição dos aparelhos de contagem.
O Bloco de Esquerda apresentou um requerimento solicitando a presença do presidente da ERSE, e do ministro da Economia, numa audição da Comissão Parlamentar de Economia.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Agora querem ganhar na secretaria...
Recorde-se que o PSD e o CDS-PP se abstiveram e o PS, CDU e Bloco de Esquerda votaram a favor da contracção do empréstimo bancário. Tendo em conta que o PSD tem maioria absoluta na Assembleia, a decisão foi tomada por maioria simples.
Pois é, mas temos de ser compreensivos: há sempre quem tenha muito mau perder...
[P]
Se o disparate pagasse imposto...
Texto de Bernardino Aranda, no portal Esquerda, sobre os disparates que marcaram a recente crise à volta do empréstimo da CML.
ÁFRICA - EUROPA: Que Alternativa?
Estas organizações irão alertar os líderes políticos e a opinião pública dos dois continentes para os desastres causados pela competição comercial, exploração económica dos ecossistemas, abordagem securitária da UE nas questões migratórias e desrespeito dos mais fundamentais direitos económicos e sociais.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
OS INVEJOSOS

E, de facto, assim é. Repare-se que o Fernando Ruas pertence ao mesmo partido do Menezes e do Carreiras, mas, apesar disso, não hesita em contrariá-los.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
VISITA AO PARQUE OESTE NA ALTA DE LISBOA

[P]
O ESTILO MENEZES
"Mas talvez o mais importante seja o carácter negociador, ameaçador e trauliteiro desta nova forma de fazer política. Tudo se negoceia, com Menezes. Na segunda-feira, são 200 milhões, na terça-feira já são 400 milhões. Na campanha interna, é acabar com o pacto da justiça, depois de eleito tem dias - de manhã acaba-se com o pacto, à noite salva-se o pacto, entretanto negoceiam-se outros pactos. Tudo são ameaças, fugas, insinuações. Menezes quer ser imprevisível e é por isso confuso, quer dizer-se determinado e é por isso trapalhão. "
Texto de Francisco Louçã, no portal Esquerda, a propósito do comportamento da direcção do PSD na crise de Lisboa.
Primeira reunião de Câmara descentralizada: um êxito de participação
Esta reunião de Câmara destina-se preferencialmente aos moradores das freguesias de Alcântara, Ajuda, S. Francisco Xavier e St.ª Maria de Belém.
A próxima será no dia 2 de Janeiro, nos Olivais.
Para memória futura
Estas forças souberam colocar os interesses dos lisboetas muito acima da disputa partidária, apesar das diferenças e contradições que as animam contra a orientação geral do partido que elegeu este presidente da Câmara, como é público e notório.
O PS teve a solidariedade do "Movimento Cidadãos por Lisboa", da CDU e do BE, sem exigência de quaisquer contrapartidas (que se saiba).
Ficaria bem ao PS reconhecer esta atitude.
[P]
O flick flac do PSD
O presidente da Junta, Domingos Pires, avançou com a possibilidade de se chegar a um acordo com um empréstimo de 400 milhões, dividido em duas tranches de 360 + 40 milhões (em vez dos 500 milhões, 360 + 140, aprovados pela Câmara).
De facto, os deputados municipais do PSD estavam amarrados a uma proposta imposta por Menezes, completamente inegociável e inaceitável: para a dívida já vencida e de pagamento urgente, no valor de 360 milhões de euros, os menezistas defendiam um empréstimo de apenas 140 milhões.
Esta proposta avançada pelo chefe da distrital do PSD só poderia conduzir à ruptura e à abertura de uma complicada crise política em Lisboa.
De forma preparada ou não, foi a iniciativa do presidente da J. F. de Benfica que permitiu a Menezes e Carreiras salvar a face e evitar ao PSD cair numa aventura irresponsável.
Se a intervenção não foi preparada, como se de um plano B se tratasse, o freguês de Benfica foi corajoso. É que o presidente da distrital do PSD, Carlos Carreiras, tinha-se deslocado à Assembleia Municipal para verificar que a displina de voto, em defesa da proposta menezista, iria ser escrupulosamente cumprida pelos deputados e presidentes de junta do PSD. Restou-lhe meter a viola no saco e desculpar-se com a dúvida sobre se o Tribunal de Contas aprovará ou não o empréstimo.
O referido presidente de Junta devia ser agraciado pela S. Caetano à Lapa com uma qualquer menção honrosa.
Não sabia que isto era assim...
Cheira-me aqui a mais uma 'ideia genial' tipo túnel do Marquês: Caro e que tem como principal objectivo trazer mais carros para o centro...
[BA]
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
PSD ESTÁ DIVIDIDO EM LISBOA
Começa, dentro de minutos, a reunião da Assembleia Municipal que decidirá sobre o empréstimo de saneamento financeiro da Câmara Municipal de Lisboa.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Carta aberta aos Jornalista sob o tema do empréstimo
A qualidade dos nossos políticos é proporcional à qualidade da nossa comunicação social.
No Diário de Notícias de Sábado, é dado grande destaque ao contra-ataque do PSD no escandaloso caso da recusa do empréstimo.
“Menezes quer impor recuo a Costa”. “Menezes aceita empréstimo muito inferior ao proposto”, diz o jornal.
O que acho incrível é que, para os jornalistas, o passivo de uma Câmara Municipal parece ser uma matéria de opinião e não de facto.
“A dívida rolante que o PSD encontrou quando chegou à CML em 2002 era de 500 Milhões de Euros e começou a ser reduzida, ainda no mandato de Pedro Santana Lopes, para 490 milhões, dizem fontes próximas de Menezes”
Mas desde quando é que a dívida de uma câmara se apura por fontes próximas, srs. Jornalistas?
Não sabem os srs. Jornalistas, que os municípios têm departamentos de contabilidade, com dezenas de funcionários competentes para o efeito, que têm que seguir as regras rígidas do POCAL, que elaboram documentos oficiais que são fiscalizados por várias entidades públicas, nomeadamente pelo Tribunal de Contas?

Os balanços da Câmara de são o que são.
Se querem fazer uma notícia sobre as dívidas da câmara, consultem as demonstrações financeiras e verifiquem que desde Dezembro de 2001 a Maio de 2007, a dívida a fornecedores passou de 10.920.323.000$00, para €532.602.170,67. Isto é, subiu (fazendo o euro a 200 escudos) subiu 875,43% no município de Lisboa.
E afinal de contas, mesmo sem perceber nada de finanças, lembrem-se lá do mandato de Santana Lopes em Lisboa.
O Carro preto blindado, as flores na Av. Da Liberdade que precisavam de ser trocadas todas as semanas, a publicidade por todo o lado, o túnel do Marquês, o esboço de Frank Gerry que custou 2,5 Milhões de Euros, uma Vereadora que disse recentemente que tinha de gastar 200 contos em roupa por mês, os exército de assessores que se prolongou até os tempos de Carmona, a utilização pela primeira vez na história da CML da residência oficial do Presidente da Câmara… A lista é interminável, bolas!
Não é do senso comum que a “fonte próxima de Menezes” vos está a enfiar um barrete monumental?

PSD - A POLÍTICA DE CALOTE

PSD ISOLADO EM LISBOA
[P]
domingo, 2 de dezembro de 2007
"O vazio como imagem de marca"
Excelente post, o de Pedro Sales, no Zero em Conduta, sobre a situação de Lisboa e a posição do PSD.
Só faço uma correcção: Vila Nova de Gaia não é a segunda Câmara do país mais endividada, mas sim a primeira.
Claro que se tivermos em conta o volume do passivo, Lisboa bate todos os recordes. Mas os limites ao endividamento calculam-se em relação à quantidade de receitas que uma câmara consegue gerar anualmente. Nesse indicador, Gaia consegue ultrapassar Lisboa, que passa assim para 2º lugar.
[BA]
sábado, 1 de dezembro de 2007
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
PURO BOTA-ABAIXISMO
O PSD não se importa de sacrificar a cidade para tentar retirar alguns dividendos políticos. O problema para o PSD é que isso está demasiado claro para toda a gente.
Veja no portal Esquerda o artigo "Política de Terra Queimada", de Bernardino Aranda.
PSD TENTA CONVENCER PRESIDENTES DE JUNTA
O JN/Gina Pereira refere que Menezes reuniu com os presidentes de Junta do PSD. Parece que anda a apagar fogos. Escreve o JN:
"O PSD fez ontem depender a viabilização do empréstimo - destinado a pagar a fornecedores e a consolidar a dívida do município - de uma "negociação". No entanto, até ontem António Costa não mostrou estar disposto a ceder nas suas pretensões. Admitiu mesmo demitir-se, caso o empréstimo seja chumbado.
O assunto foi, ao final da tarde de ontem, motivo de uma reunião convocada pelo líder do PSD, Luís Filipe Menezes, com os 33 presidentes de juntas de freguesia eleitos pelo PSD e os nove presidentes de secção, na sede do partido. Desconhece-se a posição do líder do PSD e se foi dada alguma orientação de voto aos deputados. Contudo, em entrevista à Antena 1 - a emitir amanhã -, Santana Lopes, ex-presidente da Câmara e líder da bancada do PSD na Assembleia da República, mostrou-se confiante de que "o bom senso vai prevalecer".
A coisa está difícil para os lados do presidente dos laranjinhas. Dois meses depois de ter sido eleito, está confrontado com a opinião generalizada de que a sua posição é irresponsável. Para quem almeja ser 1º ministro, não é bom começo...
[P]
Gente estúpida


Os idiotas colocam no blog um vídeo com a “proeza”.
É curioso que na sua mudança de toponímia pela cidade, para além de darem largas aos seus laivos fascistas e racistas, tenham dado o nome “Pedro Santana Lopes” a um largo.
O homem pode ser culpado por muita coisa. Ainda agora se está a falar de como as dívidas a fornecedores da Câmara cresceram 875% desde 2001. Mas darem-lhe as mesmas honras que deram a Pinochet, parece-me um exagero injusto para o ex-Presidente da Câmara.
[BA]
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
PSD é responsável por nova situação de instabilidade na CML
O voto contra do PSD, e as declarações hoje vindas a público, por parte de alguns responsáveis autárquicos sociais-democratas indiciam qual será o sentido de voto dos deputados municipais, na próxima terça-feira, na sessão da Assembleia Municipal.
A verificar-se, o "chumbo" do empréstimo por parte do PSD, com maioria absoluta na AML, irá desencadear uma situação de grave crise política da CML cuja responsabilidade só poderá ser imputada ao próprio PSD que nos últimos anos, no governo da autarquia, foi o responsável pelo agravamento da situação financeira do município e pela degradação da imagem pública da autarquia.
O anterior Executivo do PSD conduziu a autarquia a uma situação caracterizada pela falta de pagamento aos pequenos e médios fornecedores, pelo cancelamento de projectos de âmbito social, paralisação de várias obras, e até à eminência de atrasos no pagamento dos vencimentos dos próprios funcionários da autarquia.
O actual Executivo já deu resposta à situação calamitosa em que encontrou a CML, através da aprovação do Plano de Saneamento Financeiro, na Câmara e na AML, com a abstenção do PSD, que tem como medidas fundamentais a celebração do empréstimo com a banca, e a intenção de integração dos trabalhadores a "recibo verde", que prefigurem contratos de trabalho».
A concretização do Plano está pois condicionada ao pedido de empréstimo à banca, que mereceu agora a luz verde de toda a esquerda, e a oposição do PSD, numa posição de irresponsabilidade perante a urgência no cumprimento das obrigações da autarquia.
Com este chumbo o PSD volta novamente, em menos de seis meses, a estar no foco da instabilidade política da CML. Luís Filipe Menezes não pode deixar de ser responsabilizado por esta situação, tal como, no passado, impôs a Marques Mendes que o fizesse.
Esta posição revela calculismo e incoerência política, na medida em que o actual líder do PSD na CML, ainda em campanha, admitia publicamente, à comunicação social, como solução para a crise financeira, a contracção de um empréstimo, nos mesmos moldes do agora proposto.
"Tem de se consolidar as contas da CML através de um empréstimo de médio e longo prazo que não deverá exceder os 20 anos", afirmou Fernando Negrão, num almoço com empresários, a 6 de Junho deste ano, citado pela Agência Lusa, e que teve eco também nos jornais "Semanário", "24 Horas" e "Diário de Notícias", de 7 de Junho do corrente. Nessa ocasião o então candidato social-democrata à CML foi ainda mais longe ao classificar como "uma medida óbvia" a contracção de "um empréstimo a médio prazo", para solucionar a questão da dívida da câmara os fornecedores.
Agora o PSD mudou de posição e não apresenta qualquer solução para o problema. Ontem mesmo, na discussão da proposta na CML o vereador Salter Cid não soube explicar porque é que o PSD não apresenta qualquer alternativa ao empréstimo.
O vereador José Sá Fernandes não pode deixar de exigir que o PSD reconheça a urgência na aprovação deste empréstimo, e que na próxima terça-feira, na sessão da AML, tenha em consideração, em primeiro plano, os interesses da cidade.
O Gabinete do Vereador José Sá Fernandes
29 de Novembro de 2007
Afirmações de Fernando Negrão, líder PSD na CML, sobre a situação financeira da autarquia:
A situação de ruptura que a CML atravessa, centrada sobretudo na dívida a curto prazo, exige que "a gestão da autarquia nos próximos dois anos esteja assente na tomada de decisões urgentes e de execução rápida por forma a resolver os problemas de tesouraria".
Fernando Negrão, Jornal Expresso, edição 23/06/07
O problema financeiro de Lisboa "é de tesouraria", diz o candidato que, tal como Costa, defende o recurso a um empréstimo. O resto da solução passa pela redução da despesa corrente, que será conseguida com a "reorganização dos serviços, a racionalização de recursos, a selecção do tipo de investimentos a realizar e o aumento da informação financeira dos serviços".
Fernando Negrão, Jornal Sol, edição 09/06/07
O cabeça de lista do PSD as eleições intercalares de Lisboa propôs hoje que a autarquia contraia um empréstimo de médio e longo prazo, corte nas despesas correntes e reorganize serviços para resolver a situação financeira do município. "Tem de se consolidar as contas da Câmara de Lisboa através de um empréstimo de médio e longo prazo que não deverá exceder os 20 anos", afirmou Fernando Negrão, num almoço com empresários das câmaras de comércio Luso-Francesa, Luso-Alemã, Luso-Britânica e Portugal-Holanda.
O candidato social-democrata à presidência da Câmara da capital sublinhou que "a medida óbvia de contrair um empréstimo a médio prazo será obviamente acompanhada de medidas de corte na despesa corrente e reorganização dos serviços".
Fernando Negrão,"Take" Agência Lusa, 06/06/07, e edições do Diário de Notícias, 24 Horas e Semanário de 07/06/07
NOVA CRISE EM LISBOA?
Mais uma vez, o PSD está no epicentro da instabilidade na Câmara Municipal de Lisboa. Toda a esquerda se uniu em defesa do empréstimo previsto no Programa de Saneamento Financeiro. O PSD de Luís Filipe Menezes aposta na política de terra queimada.
Veja as notícias mais recentes sobre o possível chumbo pelo PSD, na Assembleia Municipal, do pedido de empréstimo da CML à banca:
TSF
LUSA
Público
Sol
Plataforma por Monsanto aplaude decisão de retirar campo de tiro do Parque Florestal
Neste âmbito a Plataforma por Monsanto saúda inequivocamente esta decisão politica da CML, nas pessoas do Sr. Presidente, Dr. António Costa e do Sr. Vereador dos espaços verdes, Dr. José Sá Fernandes, baseada em argumentos extremamente importantes como sejam:
A defesa da segurança de pessoas e bens;
A defesa e preservação da natureza não permitindo a continuação da contaminação de solos e a presença constante de ruído insuportável
Defesa do PDM não permitindo a sua violação com a construção de um muro de 600 metros de comprimento que provocaria danos gravíssimos numa zona de protecção especial.
A prática de tiro a chumbo em Monsanto teve ao longo dos anos consequências ambientais graves para as quais urge, agora, encontrar as melhores soluções para atenuar e reconverter aquele espaço para que possa ser usufruído por todos os cidadãos que o pretendam fazer.
A Plataforma por Monsanto considera também que esta decisão, tantas vezes adiada por falta de coragem politica, vem dar um enorme alento aos movimentos de cidadãos que, com as suas acções, têm contribuído de forma significativa e indispensável para a defesa do bem público e da qualidade de vida na cidade de Lisboa.
A plataforma por Monsanto apela ás outras forças representadas na CML e ao Clube Português de tiro a chumbo para que respeitem esta decisão camarária pois ela vai de encontro às expectativas da maioria dos Lisboetas.
A Plataforma por Monsanto
Lisboa, 28 de Novembro de 2007
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
PSD PÕE EM CAUSA PAGAMENTO DE DÍVIDA A FORNECEDORES
O executivo anterior acumulou situações de falta de pagamento a fornecedores, várias obras na cidade ficaram paralizadas, muitos fornecedores entraram em crise e exigem elevados juros de mora, enquanto outros colocaram processos em tribunal com direito a avultadas indemnizações. Chegou-se a temer pelo pagamento dos salários aos trabalhadores do município. A situação tornou-se caótica e só mediante um programa de saneamento financeiro, cuja medida central seria um pedido de empréstimo à banca, é que se torna possível enfrentar o problema.
Caso se concretize na Assembleia Municipal a provável rejeição do empréstimo, a Câmara entrará numa grave crise política.
Concessões nos espaços verdes que não pagam à CML vão ser denunciadas
terça-feira, 27 de novembro de 2007
PS E PSD ALINHAM NA BATOTA ELEITORAL PARA AS PRÓXIMAS AUTÁRQUICAS
Vêr notícia no portal Esquerda.
[P]
Memorial às vítimas da intolerância... em Lisboa
Câmara escolhe CGD para empréstimo
A proposta que irá amanhã à reunião da Câmara Municipal de Lisboa, prevê que o municipio contrate um empréstimo de saneamento financeiro, com a Caixa Geral de Depósitos.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
IMI: análises comparativas
Algumas coisas, no entanto, não são ditas sobre este tema. Talvez porque a comunicação social ache que são demasiado complexas ou com demasiados números para “resultar”:
1 - A Câmara não quer subir as taxas de IMI, mas apenas uma delas (a que corresponde aos imóveis não avaliados)
2 – Sintra tinha a taxa máxima nesses imóveis (0,8%) e vai descer para 0,72%. Logo, se a proposta da Câmara não passar, Lisboa continua a ter uma taxa mais baixa de IMI do que Sintra.
3 – Isto é importante, porque Lisboa tem tido, historicamente, das taxas mais baixas do distrito. Mais baixo, só Azambuja (0,65%; 0,4%, para imóveis ainda não avaliados e já avaliados, respectivamente) e Lourinhã (0,7; 0,38). Mais alto que Lisboa, os concelhos Alenquer (0,7; 0,45); Amadora (0,7; 0,5); Cadaval (0,8; 0,4); Loures (0,75; 0,5); Oeiras (0,7; 0,5) e Vila Franca de Xira (0,75; 0,45)
4 – Taxas máximas só mesmo: Arruda dos Vinhos; Cascais; Mafra e, até este ano, Sintra… Quem acha que as taxas de IMI têm um efeito tão determinante na atracção de população para os concelhos, tem de explicar como é que o concelho que mais gente tem ganho nos últimos anos tem a taxa máxima e o que mais tem perdido tem uma das taxas mais baixas…
5 - Se formos para a margem Sul, nenhum dos municípios tem taxas mais baixas que Lisboa, havendo vários com taxas máximas nos imóveis já avaliados (o que é muito mais difícil de defender…): Alcácer do Sal (maioria PS); Alcochete (CDU); Almada (CDU); Grândola (PS); Moita (CDU); Montijo (PS); Palmela (CDU); Santiago do Cacém (CDU); Seixal (CDU) e Setúbal – Também com uma situação financeira muito difícil, quase como Lisboa (CDU)… Quem acha que diminuir o IMI é que é de esquerda, tem de explicar este fenómeno.
sábado, 24 de novembro de 2007
Fazenda responde às questões do "Semanário" sobre Lisboa
Clube de Tiro a Chumbo obrigado a abandonar Monsanto

De acordo com o documento, foi ainda determinada a saída do clube do Parque Florestal de Monsanto, o que deverá ocorrer em moldes a definir com a direcção da instituição, em reunião a ter lugar no prazo de 15 dias.
Esta decisão do Vereador José Sá Fernandes vem ao encontro da posição que sempre assumiu sobre esta matéria: a de que a prática do tiro numa área verde de excelência da cidade, o Parque Florestal de Monsanto, é profundamente prejudicial em termos ambientais, nomeadamente quanto à contaminação dos solos e ao ruído provocado, e em termos da segurança e bem estar dos utentes do parque.
Nos últimos anos, apesar das fortes críticas da sociedade civil e dos movimentos ambientalistas, o clube de tiro conseguiu manter-se no local, fruto da falta de coragem política para enfrentar um conjunto de interesses que conseguiram pressionar a CML.
José Sá Fernandes , pelo contrário, defende que os interesses dos cidadãos e a salvaguarda do meio ambiente não podem estar dependentes de jogos e interesses políticos ou económicos.
A prática do tiro em Pleno Parque Florestal resultou em prejuízos ambientais profundos para esta zona verde da cidade, bem como para o usufruto pleno do parque florestal.
O Vereador está agora empenhado em dar início ao processo de limpeza e descontaminação dos solos de toda a área afectada pelo chumbo, para que esta zona possa em breve ser devolvida à cidade e aos lisboetas que desde há muito o reclamam.
O Gabinete do Vereador José Sá Fernandes
23 de Novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Pondo em dia as leituras...
Rui Teixeira Santos, Director do Semanário (o jornal que nunca vai à falência porque há sempre uma facção do PSD disposto a financiá-lo contra a outra facção), exorta o Governo a baixar os impostos para dinamizar a actividade económica e exige que Marques Mendes dê o exemplo, diminuindo a taxa de IMI onde o PSD é governo local.
Reparem nesta passagem: «Que António Costa e o seu sócio do Bloco de Esquerda o façam em Lisboa, é bem feito para quem votou em tal ‘casamento’»
Eu diria agora: Que o PSD queira descer o IMI, compreendo. O populismo parece que vai ser a imagem de marca deste PSD Menezista. Mas que o PCP alinhe também por este diapasão…
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Caso Epul vai a julgamento
Garantir o cumprimento dos compromissos do Acordo de Lisboa é defender os trabalhadores, os lisboetas e a cidade
O Bloco e o Vereador José Sá Fernandes têm defendido desde sempre um tratamento transparente e criterioso dos avençados da CML, no sentido da clarificação das situações:
1. Existem avenças que são genuínas, ou seja, que visam suprir necessidades temporárias ou não constituem postos de trabalho na Câmara;
2. Existem também avençados que foram contratados para a Câmara ao abrigo de um clientelismo partidário que o Bloco sempre se comprometeu a combater;
3. Há também muitas situações de trabalhadores com tarefas permanentes, cujas funções configuram um contrato de trabalho, que se mantêm há muitos anos em situação precária.
No sentido desta clarificação, o Bloco pediu informação detalhada sobre a sua situação e os critérios que assistiram ao envio de 127 cartas de rescisão, (ainda só recebemos os nomes, departamentos e data de contratos). De qualquer forma, o nosso Gabinete Municipal foi contactado ou contactou alguns desses trabalhadores no sentido de apurar as suas situações e apresentar um dossier ao executivo. A situação dos trabalhadores precários com falsas avenças que receberam cartas de rescisão não pode deixar de ser reavaliada, no sentido da sua integração, em nome do cumprimento da lei e dos mais elementares critérios de justiça social.
Este mesmo compromisso estava já consagrado no Plano de Saneamento Financeiro e foi reiterado na reunião de Assembleia Municipal de ontem. Ao contrário de diversas insinuações que constam da comunicação social de hoje, estas são matérias em que existe absoluta sintonia dentro do Bloco de Esquerda e da lista "Lisboa é Gente", considerando-se igualmente que a melhor forma de defender os trabalhadores municipais, os lisboetas e a cidade é garantir o cumprimento dos compromissos assumidos no Acordo de Lisboa.
Lisboa, 21 de Novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
A ÁRVORE E A FLORESTA
Alguma imprensa está a puxar por declarações do deputado municipal do Bloco, na Assembleia Municipal de Lisboa de hoje, 3ª feira, para titular que o "BE ameaça romper o acordo com o PS no executivo da autarquia".