terça-feira, 31 de julho de 2007

Lisboa sabe bem em Agosto, com menos carros.


Segundo a Eurostat, Portugal é o terceiro país da União Europeia com mais automóveis por habitante (depois do Luxemburgo e Itália) e também o 2º que teve um crescimento mais rápido, nos últimos 10 anos, deste indicador (depois da Grécia).

Este indicador está correlacionado, sem dúvida, com o aumento do rendimento das famílias, mas também está fortemente correlacionado, com a ineficácia ou inexistência de políticas de mobilidade que privilegiem o transporte público e/ou a auto-locomoção em detrimento do transporte privado particular.

O excesso de carros é já – desde há bastante tempo – um dos problemas mais graves da cidade de Lisboa.

Na verdade, todas as candidaturas utilizaram durante a campanha o chavão “prioridade aos transportes públicos”, mas foi visível nos debates, nas propostas, nas iniciativas e no que estava escrito nos programas, que existem ideias e sensibilidade muito diferentes em relação ao problema dos carros e da mobilidade em Lisboa.

Agora que a direita se viu reduzida a 6 Vereadores na CML, espero que sejam finalmente implementadas as propostas que há tanto tempo toda a gente diz que são fundamentais mas que ainda ninguém teve coragem de as passar à prática.
[BA]

Nova Câmara

Amanhã toma posse a nova Câmara Municipal de Lisboa. Na próxima Sexta-feira terá a sua primeira reunião.

É simplesmente impressionante. Em menos de dois anos, uma maioria que parecia sólida (chegou a ser absoluta!) desagrega-se, obriga a eleições intercalares e, antes que se perfizesse metade desse mandato, os lisboetas pelo seu voto alteram por completo o mapa político da Câmara.
Foi uma grande lição.
A todos os que querem ser verdadeira alternativa aos últimos seis anos de governo municipal está colocado o desafio essencial de conseguirem uma mudança real, tangível, nas políticas da cidade.

Resta-nos desejar, com a nossa participação, que a mudança se faça, a sério.

[P]

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Exigimos "Jardins Digitais" de novo

Uma das raras boas iniciativas da Câmara no mandato anterior acabou. Assim mesmo, sem qualquer aviso prévio, sem qualquer explicação aos utentes, sem o mínimo de consideração pelos lisboetas.

O projecto "Jardins Digitais", lançado a 31 de Outubro do ano passado em 21 jardins e miradouros da cidade, permitia o acesso gratuito à internet, com a tecnologia "wireless", a partir de um computador portátil.

Havia quem já se estivesse a habituar a ir até ao jardim com o seu portátil e por ali ficar a trabalhar, a estudar, a ler e responder aos mails ou, simplesmente, a entreter-se nas suas navegações internáuticas.

Ficámos todos a perder, mais uma vez. Não apenas os que utilizavam esse acesso à net, mas todos os que vão aos jardins, aos miradouros, aos respectivos bares e viam por lá mais gente, se sentiam mais acompanhados. Afinal, não é para isso que também deviam servir os espaços verdes, para tornarem a nossa existência urbana um pouco mais agradável e descontraída?

Soubemos da notícia através de uma reportagem da jornalista Gina Pereira, do JN, e ficámos perplexos. Esta ideia do acesso livre à net nos espaços públicos fazia parte do programa da candidatura Lisboa é Gente em 2005. Foi com orgulho que a vimos ser colocada em prática e achamos que é importante que não termine em definitivo.

O próximo executivo, que tomará posse já no dia 1 de Agosto, tem de fazer alguma coisa para que esta Lisboa paralizada mude. É urgente. E os "Jardins Digitais" têm de ser repostos... Já!

[P]

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Frutos maduros

António Costa perdeu qualquer interesse em estabelecer acordos à esquerda que coloquem em causa entendimentos com Carmona ou Negrão. A razão é tão simples quanto evidente: Costa quer garantir uma maioria que lhe viabilize os planos.

O PS precisa de 9 votos na Câmara e só tem 6. Nem Roseta, nem Sá Fernandes, nem Ruben lhe asseguram esses 3 votos.

Resistirá Costa a garantir o seu governo nos frutos da divisão Carmona/PSD?

Lisboa continuaria a perder.

[P]

Tirem os nossos carros dos nossos passeios



Retirado do Sem Muros.

[BA]

terça-feira, 24 de julho de 2007

Andam a bater à porta errada

A imprensa tem vindo a lume com notícias sobre potenciais entendimentos entre o PS e o BE para a Câmara de Lisboa.

Hoje, o Diário Económico já avança com a notícia de divergências entre o Sá Fernandes e o Bloco. O primeiro quereria um pelouro à força toda e o Bloco estaria a opôr-se, desde já.
Seja lá quem for que esteja a insuflar a mexeriquice (o Expresso diz ser uma fonte dos socialistas), está a bater à porta errada. E assim começamos muito mal!
Não acredito que o Sá Fernandes se deixe ir por lugares, nem que o Bloco se deixe empurrar por notícias.
Afinal, qual é o programa do António Costa para Lisboa? Deixa construir na frente ribeirinha ou não? Vai aplicar o Plano Verde do Ribeiro Telles, mesmo que tenha de enfrentar interesses instalados, ou não? Inclui no PDM a norma de que todas as novas urbanizações ou processos de reabilitação terão de dedicar 20% dos fogos para custos controlados, ou não? Dá um forte sinal contra a corrupção e põe a nu as negociatas da Bragaparques (mesmo as do tempo da coligação PS/PC), ou não?
Isso é que importa saber quanto antes e parece que ainda não se sabe porque o PS também não sabe como jogar com essa bola. É a única conclusão que consigo tirar do clima de intriguisse que alguém está interessado em fomentar.
[P]

quinta-feira, 19 de julho de 2007

No início há aquele deslumbramento...


Se a Roseta tivesse aceite a proposta de se apresentar numa lista conjunta de cidadãos com o Sá Fernandes (e o apoio do Bloco), previsivelmente seria hoje a segunda maior força política na Câmara de Lisboa.

O discurso anti-partidos e isolacionista deu nisto - Carmona foi o segundo mais votado e agora teremos muito mais dificuldades em conseguir uma verdadeira mudança na Câmara e na cidade.

Esperemos que o individualismo não se continue a sobrepor aos interesses dos cidadãos e da cidade e o deslumbramento (bem patente no discurso de vitória da Roseta) não se transforme em linha política. É que depois do deslumbramento pode vir o desapontamento...

[P]

terça-feira, 17 de julho de 2007

Discurso de José Sá Fernandes na noite Eleitoral

Os lisboetas votaram e elegeram a sua Câmara.

Dou os parabéns ao vencedor, António Costa. Mas quero sobretudo agradecer a todas e a todos os lisboetas os votos que me confiaram.

Sei o que esses votos representam. Esses votos exigem uma mudança de ciclo, um corte corajoso com um passado de obscuridade, de confusão, de negócios, de falta de exigência.

A derrota da anterior maioria e dos partidários das direitas encerra um capítulo muito triste da história da cidade.

Os lisboetas exigem uma nova política para a Câmara. Sei que os votos que me elegeram me dão novas responsabilidades.

A responsabilidade de ser fiel ao meu compromisso com os lisboetas. E essa responsabilidade é a de continuar o trabalho que tenho feito. A responsabilidade de trazer propostas e soluções.

Durante a campanha, disse sempre o que pensava dos problemas da cidade. Os lisboetas sabem o que penso. Alguns dizem que agora é o tempo de negociações penumbrosas. Comigo sabem com o que contam. Clareza e compromisso com a coragem para soluções para a cidade.

Eu não estou a discutir lugares. Estou a discutir soluções!

O meu mandato é a defesa da frente ribeirinha contra a especulação.

O meu mandato é a concretização do Plano verde de Ribeiro Telles e a defesa da estrutura ecológica para a cidade.

O meu compromisso é uma política de reabilitação que aposte na redução do preço das casas, nomeadamente impondo uma quota de 20% de fogos a custos controlados nas novas urbanizações e reabilitações.

O meu compromisso é a reestruturação das empresas municipais.

Lutarei sempre pelos transportes públicos e pela rede de eléctricos rápidos.

E contem comigo para vencer a corrupção e impor a auditoria a todos os negócios da Bragaparques e a anulação do negócio do Parque Mayer.



São os meus compromissos. Sabem que nunca vou desistir do compromisso que tenho com os lisboetas. Vou conseguir! Com a vossa ajuda, com a vossa determinação, com a vossa generosidade. Aqui estou para a luta. Em nome de Lisboa.

José Sá Fernandes
15 de Julho 2007

Em frente!

O nosso blog não começou quando a Câmara caiu nem vai acabar com o fim do processo eleitoral.

Podemos, agora em férias, postar um pouco menos que o habitual, mas continuamos com a ambição de ser uma peça central no debate político da cidade e da Câmara na blogosfera.

Para já, actualizámos a frase aqui do lado.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Uma espécie de alegações finais

Sou dos que fiquei extremamente feliz com a queda da Câmara.

Sempre disse que era impossível o próximo executivo ser pior do que o que lá estava.

Fui a boa parte das reuniões de Câmara apoiar o Vereador José Sá Fernandes e foi sempre bem claro que aquele executivo era composto maioritariamente por pessoas sem competências políticas, técnicas ou de gestão e sem nenhum sentido do que é o serviço público, do que são dinheiros públicos… Numa empresa privada, dir-se-ia que eram quadros “que não vestiam a camisola da companhia”. Numa Câmara Municipal, aquela situação roçava os limites do criminoso.


Sempre disse que era impossível o próximo executivo ser pior, mas os acontecimentos da última semana deixaram-me um pouco apreensivo.

Segundo as sondagens, a lista de Carmona Rodrigues, pode vir a eleger 3 Vereadores. Nada mais nada menos do que Carmona, o tenebroso Pedro Fiest e Gabriela Seara, a ex-Vereadora do Urbanismo, arguida no caso Bragaparques.

Ao mesmo tempo, António Costa - à frente nas sondagens, e cujo o seu nº2, está amplamente ligado a boa parte dos mais importantes negócios urbanísticos que se fizeram na cidade nos últimos anos – António Costa, dá a entender que poderá fazer uma aliança pós-eleitoral com Carmona Rodrigues e a sua trupe.

A razão, parece óbvia: Carmona terá 3 Vereadores e não é muito exigente no que diz respeito a compromissos programáticos. José Sá Fernandes terá menos e já fez algumas exigências como por exemplo a concretização do Plano Verde, o investimento nos transportes públicos, ou a intervenção directa da Câmara no mercado de arrendamento.

O problema é que não é possível uma câmara ser bem gerida com Pedro Fiest, Carmona e Gabriela Seara.

Pode não ser o desastre completo que foram estes últimos 6 anos, mas esta aliança não poderá trazer nada de bom.

Só há uma forma de evitar o pior:

1- Por um lado a criação de um forte movimento de indignação com a possibilidade de Carmona Rodrigues vir a assumir alguma responsabilidade executiva na próxima Câmara. Um movimento que não se esgote no dia da tomada de posse, mas antes, pelo contrário, que vá ganhando força até ninguém ter coragem de passar pela vergonha de propor tal infâmia.

2- Por outro lado, é necessário que o resultado das eleições crie uma correlação de forças dentro da Câmara favorável à mudança. Neste sentido, é fundamental a candidatura «Lisboa é Gente», ver reforçada a sua votação no próximo Domingo.


[BA]

«Estou disponível para trabalhar com todos»


Mão amiga fez-nos chegar esta montagem, com a Santa sentada à mesa com os seus 11 "colegas", a comungarem todos de um grande amor por Lisboa, o fado, a luz, etc. e a debaterem como é que a vão salvar.

Obrigado, André.

[BA]

quinta-feira, 12 de julho de 2007

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Super Homem Republicano


Estou este momento a ouvir a entrevista de Miguel Júdice na SicNotícias
Descobri que este é um homem decente, que não quer mais do que o bem da cidade. Descobri que é pura fantasia imaginar que saiu do PSD com alguma intenção secreta. Descobri que não houve qualquer intenção encoberta. Descobri que o convite não foi revelado por puro sentido de estado e ... IDEAL REPUBLICANO! Porque pelos vistos o facto de haver um plano de betonizaçao da frente ribeirinha que não é tornado público por razões de estratégia eleitoral é REPUBLICANO! é BOM!

Está agora a falar da indecência dos métodos jornalísticos e da vida democrática no país. Está a dizer que a campanha tem sido pouco interessante, pejada de más intenções. Sim, más intenções ditas por más pessoas! Pessoas sem decência! Estes jornalistas que gostam de investigar as coisas e, imagine-se, torná-las públicas, deviam ser todos esmagados pelo Santos Silva! (outro grande farol da democracia portuguesa).

Miguel Júdice, o SuperHomem Republicano

[TIC]

O Túnel do Marquês

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Ainda sobre a Comunicação Social


Muito tenho falado sobre a campanha e a comunicação social.

Vale a pena, neste âmbito, conhecer o estudo elaborado pela Manchete, empresa de gestão de informação do Grupo Novabase, que avaliou a expressão mediática dos candidatos às eleições de Lisboa, no período entre 16 e 30 de Junho:

António Costa: 319 notícias
Fernando Negrão: 197 notícias
Carmona Rodrigues: 154 notícias
Telmo Correia: com 142 notícias
Helena Roseta: 125 notícias
José Sá Fernandes: 102 notícias
Ruben de Carvalho: 99 notícias

Por um lado é impressionante a disparidade entre o número de notícias dos vários candidatos

Por outro lado é impressionante como é que Carmona Rodrigues e a sua "lista pulseira electrónica", conseguem obter tanta credibilidade junto aos srs. jornalistas.

Finalmente é impressionante ver como é que o CDS/PP consegue sempre tanto tempo na comunicação social e está-se sempre a queixar... Ainda agora, no debate da RTP, Telmo Correia foi a pessoa que mais falou e já está zangado com a entrevistadora por não lhe ter dado agora a palavra.

[BA]

Carta ao Secretário de Estado

No seguimento de algumas dúvidas apresentadas por Tiago Mota Saraiva relativa à posição de Sá Fernandes sobre a extinção da Fundação D. Pedro IV, publico aqui a carta enviada ao Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, onde na última página, 3ª recomendação, está expressa a necessidade de extinção da Fundação D. Pedro IV de forma claríssima.


Em relação aos estabelecimentos de infância, asseguro-lhe que fazem parte das preocupações do Dr. Sá Fernandes. Por iniciativa do próprio este tema foi inclusivamente abordado em várias sessões publicas de câmara, em duas das quais estiveram presentes moradores e representantes locais. Infelizmente as preocupações imediatas do bairro não permitiram ao gabinete centrar-se unicamente nesse problema. Tenho a certeza que o trabalho realizado pela CDU e outros partidos será certamente bem recebido e apoiado.

Agradeço novamente as contribuições dos leitores.
[TIC]

Os jornalistas é que sabem!


Lido no Público on-line:

Sá Fernandes apresentou aos jornalistas seis vídeos - Os Tesouros do Zé, O Sistema, O Túnel, Mafiosos, Eléctrico e o Nascimento de Uma Praça -, onde traça a síntese das suas preocupações para capital do país em termos de transportes, novos circuitos turísticos, fazendo ao mesmo tempo a defesa da sua acção nos últimos anos, nomeadamente na questão do túnel do Marquês de Pombal.

Sobre esta última obra, cujos trabalhos se arrastariam por mais de dois anos na sequência de uma acção judicial interposta por Sá Fernandes enquanto advogado, o candidato refutou a culpa que lhe imputam pelo atraso do túnel, lembrando que os "três juízes embargaram a obra, obrigando à realização de estudos e introduzindo 41 medidas", acompanhados em simultâneo pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

"Em seis meses estudou-se aquilo que nunca fora estudado e o túnel final já não é o que foi embargado, mas o resultado dos estudos que o tribunal obrigou a fazer", acrescentou a propósito da acção que ele próprio desencadeara.
Normalmente os jornalistas não gostam de dar opinião, preferindo colocar tudo entre aspas, na boca de outros, etc.

Aqui, no entanto, o critério foi bem diferente. O jornalista, contra o que diz a pessoa envolvida, contra o que já disse o próprio Presidente da Câmara da altura (Carmona disse que a obra esteve parada 7 meses por causa de Sá Fernandes), contra a verdade dos factos, prefere repetir uma vez mais a mentirinha mais vezes usada contra Sá Fernandes desde que a Câmara caíu.

Quando leio estas coisas fico com a mesma sensação do Daniel Oliveira...

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Domingos queria manter lei da névoa sobre negociatas


Domingos Névoa, o administrador da Bragaparques que quis comprar o vereador José Sá Fernandes por 200 mil euros para que se calasse sobre o ruinoso negócio Parque Mayer/Feira Popular, viu ontem ser negada em Tribunal a anulação da investigação.

Os advogados de Domingos Névoa queriam dar a volta ao Juiz de modo a que as gravações das escutas telefónicas fossem anuladas, caindo assim o principal meio de prova e pondo em causa a acusação produzida pelo Ministério Público.

Não conseguiram e, pela primeira vez em Portugal, uma denúncia concreta de tentativa de corrupção de um político poderá chegar a julgamento.

O silêncio tem sido a regra nas relações entre autarquias e construtores civis e, ainda esta semana, o administrador apanhado pela PJ com a "boca na botija" teve um jantar de solidariedade em Braga onde se dizia estar representado "80% do PIB da região"... para além do cónego Melo. Só lá faltou o inefável Fontão de Carvalho que, agora, se quer limpar com o facto do Tribunal não ter considerado crime de peculato o pagamento dos prémios aos administradores da EPUL. Pois bem, não será crime (a ver vamos), mas lá que são ilegais são!

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Campanha de fundos da campanha continua!


A candidatura «Gente de Lisboa» tem o orçamento mais baixo dos 7 candidatos que foram ao debate da SIC notícias.

No entanto, só será possivel executá-lo, tanto do lado das despesas como pelo lado das receitas, se todas as obras oferecidas por artistas à candidatura "se transformarem" em dinheiro.

Boa parte dessas obras foi leiloada no Jantar n'o Manel', no Parque Mayer.

Algumas, no entanto continuam à venda na Galeria Virtual que criamos para o efeito.

Visite a Galeria, deixe comentários, faça perguntas, e veja se há alguma coisa que lhe interesse.

No dia 16 de Julho, devolveremos as obras não vendidas aos respectivos doadores. Aproveite a oportunidade e ajude a campanha e a eleição de José Sá Fernandes.

Debate em Sta. Engrácia


Fui a um excelente debate na Junta de Freguesia de Santa Engrácia. Sala cheia de fregueses, genuinamente interessados em ouvir as propostas das várias candidaturas.

O que gostei mais: Ver que existe uma convergência programática bastante ampla sobre o Plano Verde, a prioridade à reabilitação, aos transportes públicos, à simplificação de processos e procedimentos na Câmara.

O que gostei menos: O candidato do PCP começa por dizer que "a câmara caíu por causa do negócio Bragaparques, negócio o qual, o PCP, foi o único partido a opôr-se."

O que mais me preocupa: ninguém fala na intervenção no mercado da habitação, nomeadamente de arrendamento. Este é "só" um dos temas mais centrais na solução para Lisboa.

Lisboa perde população, há milhares de casas devolutas, o trânsito relacionado com as entradas e saídas da cidade é infernal, continua-se a construir cada vez mais e comprar ou arrendar casa em Lisboa é caríssimo. Apesar de estar este quebra-cabeças montado, parece que todos estão à espera que o problema se resolva por si, sem intervenção da Câmara.
[BA]

terça-feira, 3 de julho de 2007

António Barreto apoia José Sá Fernandes

Hino de Campanha

Que rico Vereador, Lisboa vai ter!

Hoje no RCP, a jornalista acompanha Fernando Negrão durante uma manhã.

Fernando dedica a manhã ao ambiente e é por isso que tem como iniciativa de campanha uma conversa com Carlos Pimenta.

Pelo caminho, a Jornalista pergunta-lhe por propostas para o ambiente.

Negrão dispara logo – e muito bem! – “O problema do ambiente passa muito pela questão do trânsito”.

Depois continua, e muito bem: “E aqui há que tratar do que é prioritário: O transporte público”

Depois prossegue: “É necessário que a Carris renove a sua frota, que está muito envelhecida”

“Para além disso, a própria Câmara deveria substituir os seus veículos por outros menos poluentes”.

Ou seja: para resolver o problema do ambiente e do trânsito, O Ex-ministro de Santana Lopes, vai para uma solução típicamente Santanista: comprar carros e carrinhas novinhas em folha!




Para quem quer que tenha tomado um pouco de atenção ao problema dos transportes públicos em Lisboa, reparou que a questão está longe de ser o envelhecimento dos veículos.

Pelo contrário, são, na maioria, autocarros Mercedes, novos, modernos, que devem ter custado pipas de massa à Carris, num negócio que provavelmente deu muito dinheiro a muita gente.

Se há problemas com esses autocarros é o facto de serem tão grandes e tão pouco apropriados para circular em muitas das vias apertadas de Lisboa.

Mas o problema não é mais esta pequena gaffe… O que me espanta é haver um candidato à CML, de um dos maiores partidos portugueses, que não leu ou não ouviu nada, ou não percebeu nada e não tem uma única ideia, “com pés e cabeça”, sobre um assunto central como ambiente.



[BA]

Debate Bairro dos Lóios

  • CDS/PP envia o número 4 da lista - uma versão ainda mais apagada de Telmo;
  • Roseta à sua direita apresenta-se numa nova versão - a Corporativista dos Arquitectos;
  • Garcia Pereira fuzila (expressão do próprio) o debate;
  • A número 9 da lista BragaParques abre a boca e é prontamente vaiada;
  • O Partido da Terra fala longe do microfone e o público não finge estar interessado;
  • PS manda Manuel Salgado reafirmar o direito de António Costa a esmurrar a mesa sempre que quiser;
  • Monteiro afirma orgulhosamente que NÃO conhece o bairro e ataca Roseta;
  • Lipari (PSD) indigna-se com afirmações mentirosas (novamente palavras do mesmo) de favorecimento aparelhístico na GEBALIS embora admita que algumas(!) coisas lhe podem ter escapado;
  • A CDU congratula-se com... a CDU, e esquece-se de que não fez nada durante anos;
  • E agora a pérola da noite. O Bobo da Corte afirma que o "povo sabe cuidar de si mesmo"! Logo de seguida levanta-se, diz que precisa de fazer um chichizinho (garanto que são as palavras do próprio) e qual D.Sebastião sai para nunca mais retornar ao debate…


Sá Fernandes, o único que acompanhou desde o início o processo de denúncia contra a Fundação D. Pedro IV questiona e pressiona o governo para se deixar de boas intenções e resolver o problema. Manuel Salgado NADA diz.


Sá Fernandes apresentou durante o seu mandato a "proposta dos pequenos problemas", foi o único que lutou pela melhoria dos equipamentos do bairro (passeios, luzes de rua, elevadores, etc.) e foi mais uma vez impedido pelo executivo de Carmona Rodrigues.


Sá Fernandes mostra novamente trabalho, propostas e convicção pelo futuro de Lisboa.

[TIC]

Condições Inegociáveis

- Implementar o Plano Verde de Gonçalo Ribeiro Telles;
- Ter uma posição clara em relação à permuta do Parque Mayer;
- Travar a construção na frente ribeirinha;
- Garantir nas novas construções ou em reabilitações, pelo menos 20% de área para arrendamento ou venda a custos controlados;
- Apostar no transporte público de qualidade, construir linhas de eléctricos rápidos e parqueamento para residentes;
- Extinguir empresas municipais desnecessárias e reestruturar a EPUL.


São estas as condições que Sá Fernandes apresentou para uma futura coligação de esquerda para a CML.

Alguma coisa a dizer?