Exigimos "Jardins Digitais" de novo
Uma das raras boas iniciativas da Câmara no mandato anterior acabou. Assim mesmo, sem qualquer aviso prévio, sem qualquer explicação aos utentes, sem o mínimo de consideração pelos lisboetas.
O projecto "Jardins Digitais", lançado a 31 de Outubro do ano passado em 21 jardins e miradouros da cidade, permitia o acesso gratuito à internet, com a tecnologia "wireless", a partir de um computador portátil.
Havia quem já se estivesse a habituar a ir até ao jardim com o seu portátil e por ali ficar a trabalhar, a estudar, a ler e responder aos mails ou, simplesmente, a entreter-se nas suas navegações internáuticas.
Ficámos todos a perder, mais uma vez. Não apenas os que utilizavam esse acesso à net, mas todos os que vão aos jardins, aos miradouros, aos respectivos bares e viam por lá mais gente, se sentiam mais acompanhados. Afinal, não é para isso que também deviam servir os espaços verdes, para tornarem a nossa existência urbana um pouco mais agradável e descontraída?
O projecto "Jardins Digitais", lançado a 31 de Outubro do ano passado em 21 jardins e miradouros da cidade, permitia o acesso gratuito à internet, com a tecnologia "wireless", a partir de um computador portátil.
Havia quem já se estivesse a habituar a ir até ao jardim com o seu portátil e por ali ficar a trabalhar, a estudar, a ler e responder aos mails ou, simplesmente, a entreter-se nas suas navegações internáuticas.
Ficámos todos a perder, mais uma vez. Não apenas os que utilizavam esse acesso à net, mas todos os que vão aos jardins, aos miradouros, aos respectivos bares e viam por lá mais gente, se sentiam mais acompanhados. Afinal, não é para isso que também deviam servir os espaços verdes, para tornarem a nossa existência urbana um pouco mais agradável e descontraída?
Soubemos da notícia através de uma reportagem da jornalista Gina Pereira, do JN, e ficámos perplexos. Esta ideia do acesso livre à net nos espaços públicos fazia parte do programa da candidatura Lisboa é Gente em 2005. Foi com orgulho que a vimos ser colocada em prática e achamos que é importante que não termine em definitivo.
O próximo executivo, que tomará posse já no dia 1 de Agosto, tem de fazer alguma coisa para que esta Lisboa paralizada mude. É urgente. E os "Jardins Digitais" têm de ser repostos... Já!
[P]
4 comentários:
bom... na realidade os cartazes que anunciavam os jardins digitias tinham lá a indicação de fim da iniciativa...
mas sim, devia continuar... e já agora ser estendida aos jardins menos turisticos mas com mais população residente e que foram esqueçidos.
É uma tecnologia simples e não é cara. É das tais pequenas coisas que fazem grandes diferenças.
Parabéns ao vereador António Proa pela iniciativa. Pena que não continue...
O que é pena é que o vereador António Proa, que transitou da anterior vereação para a actual Comissão Administrativa, nada tivesse feito para evitar que o projecto tivesse terminado desta forma. Desleixo, incompetência, desinteresse ou, simplesmente, "os que vierem a seguir que fechem a porta"?
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