sexta-feira, 27 de julho de 2007

Exigimos "Jardins Digitais" de novo

Uma das raras boas iniciativas da Câmara no mandato anterior acabou. Assim mesmo, sem qualquer aviso prévio, sem qualquer explicação aos utentes, sem o mínimo de consideração pelos lisboetas.

O projecto "Jardins Digitais", lançado a 31 de Outubro do ano passado em 21 jardins e miradouros da cidade, permitia o acesso gratuito à internet, com a tecnologia "wireless", a partir de um computador portátil.

Havia quem já se estivesse a habituar a ir até ao jardim com o seu portátil e por ali ficar a trabalhar, a estudar, a ler e responder aos mails ou, simplesmente, a entreter-se nas suas navegações internáuticas.

Ficámos todos a perder, mais uma vez. Não apenas os que utilizavam esse acesso à net, mas todos os que vão aos jardins, aos miradouros, aos respectivos bares e viam por lá mais gente, se sentiam mais acompanhados. Afinal, não é para isso que também deviam servir os espaços verdes, para tornarem a nossa existência urbana um pouco mais agradável e descontraída?

Soubemos da notícia através de uma reportagem da jornalista Gina Pereira, do JN, e ficámos perplexos. Esta ideia do acesso livre à net nos espaços públicos fazia parte do programa da candidatura Lisboa é Gente em 2005. Foi com orgulho que a vimos ser colocada em prática e achamos que é importante que não termine em definitivo.

O próximo executivo, que tomará posse já no dia 1 de Agosto, tem de fazer alguma coisa para que esta Lisboa paralizada mude. É urgente. E os "Jardins Digitais" têm de ser repostos... Já!

[P]

4 comentários:

joao disse...

bom... na realidade os cartazes que anunciavam os jardins digitias tinham lá a indicação de fim da iniciativa...

mas sim, devia continuar... e já agora ser estendida aos jardins menos turisticos mas com mais população residente e que foram esqueçidos.

Anónimo disse...

É uma tecnologia simples e não é cara. É das tais pequenas coisas que fazem grandes diferenças.

Anónimo disse...

Parabéns ao vereador António Proa pela iniciativa. Pena que não continue...

Anónimo disse...

O que é pena é que o vereador António Proa, que transitou da anterior vereação para a actual Comissão Administrativa, nada tivesse feito para evitar que o projecto tivesse terminado desta forma. Desleixo, incompetência, desinteresse ou, simplesmente, "os que vierem a seguir que fechem a porta"?