Domingos queria manter lei da névoa sobre negociatas
Domingos Névoa, o administrador da Bragaparques que quis comprar o vereador José Sá Fernandes por 200 mil euros para que se calasse sobre o ruinoso negócio Parque Mayer/Feira Popular, viu ontem ser negada em Tribunal a anulação da investigação.
Os advogados de Domingos Névoa queriam dar a volta ao Juiz de modo a que as gravações das escutas telefónicas fossem anuladas, caindo assim o principal meio de prova e pondo em causa a acusação produzida pelo Ministério Público.
Não conseguiram e, pela primeira vez em Portugal, uma denúncia concreta de tentativa de corrupção de um político poderá chegar a julgamento.
O silêncio tem sido a regra nas relações entre autarquias e construtores civis e, ainda esta semana, o administrador apanhado pela PJ com a "boca na botija" teve um jantar de solidariedade em Braga onde se dizia estar representado "80% do PIB da região"... para além do cónego Melo. Só lá faltou o inefável Fontão de Carvalho que, agora, se quer limpar com o facto do Tribunal não ter considerado crime de peculato o pagamento dos prémios aos administradores da EPUL. Pois bem, não será crime (a ver vamos), mas lá que são ilegais são!
1 comentário:
Mas quando de sabe que Costa não põe de parte a hipotese de oferecer pelouros a Carmona o que fica no ar é;
Braga Parques e PS parece que se entendem....
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