A REFUNDAÇÃO DA ESQUERDA
O Fórum sobre Democracia e Serviços Públicos, realizado no passado domingo na Aula Magna em Lisboa, suscitou inúmeros comentários, especulações, críticas, angústias e interpretações. São todas reveladoras e demonstram o impacto da iniciativa.
Foi a mais ampla iniciativa das esquerdas que se realizou em Portugal. É certo que não esteve toda a gente, mas esteve quem queria estar. Estiveram presentes dirigentes sindicais, activistas políticos, pessoas de todas as áreas políticas das esquerdas. Esteve e foi protagonista Manuel Alegre, que foi o candidato presidencial que mais votos obteve à esquerda e que, tendo votado contra o Código do Trabalho e em solidariedade com a luta das escolas, demonstrou a sua coerência e respeito pelos seus eleitores.
Todos e todas puderam participar em igualdade num debate que juntou algumas e alguns dos melhores especialistas em Portugal sobre as políticas públicas.
O sucesso do Fórum deve-se ao que lá se passou. E não ao que lá não se passou. Isto vale, em particular, para as especulações acerca de um novo partido da esquerda.
Há caminhos muito mais fortes e profundos do que um partido, que necessariamente perderia parte da abrangência e da energia que se juntou na Aula Magna. Há caminhos mais amplos e mais transformadores na convergência das esquerdas, em que as ideias se multiplicam e as forças crescem.
Para isso, refundar a esquerda é uma tarefa que não se pode desviar em horizontes curtos. Precisa de ser grande e ter objectivos grandes: uma nova hegemonia para uma esquerda que represente os trabalhadores e os seus programas de transformação e de socialismo. É com os olhos nesse horizonte e com toda a luta necessária que se fará a refundação da esquerda.
Lê aqui o artigo completo de Francisco Louçã.
Foi a mais ampla iniciativa das esquerdas que se realizou em Portugal. É certo que não esteve toda a gente, mas esteve quem queria estar. Estiveram presentes dirigentes sindicais, activistas políticos, pessoas de todas as áreas políticas das esquerdas. Esteve e foi protagonista Manuel Alegre, que foi o candidato presidencial que mais votos obteve à esquerda e que, tendo votado contra o Código do Trabalho e em solidariedade com a luta das escolas, demonstrou a sua coerência e respeito pelos seus eleitores.
Todos e todas puderam participar em igualdade num debate que juntou algumas e alguns dos melhores especialistas em Portugal sobre as políticas públicas.
O sucesso do Fórum deve-se ao que lá se passou. E não ao que lá não se passou. Isto vale, em particular, para as especulações acerca de um novo partido da esquerda.
Há caminhos muito mais fortes e profundos do que um partido, que necessariamente perderia parte da abrangência e da energia que se juntou na Aula Magna. Há caminhos mais amplos e mais transformadores na convergência das esquerdas, em que as ideias se multiplicam e as forças crescem.
Para isso, refundar a esquerda é uma tarefa que não se pode desviar em horizontes curtos. Precisa de ser grande e ter objectivos grandes: uma nova hegemonia para uma esquerda que represente os trabalhadores e os seus programas de transformação e de socialismo. É com os olhos nesse horizonte e com toda a luta necessária que se fará a refundação da esquerda.
Lê aqui o artigo completo de Francisco Louçã.
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