PRIVATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA
No primeiro dia, a adesão dos trabalhadores à greve na limpeza urbana, convocada para cinco dias, foi superior a 90%, sabendo-se que apenas dois dos 91 circuitos de recolha de lixo foram realizados, já que dos 119 trabalhadores do turno da noite, apenas cinco compareceram no turno da noite, correspondendo aos designados "serviços mínimos".
O aviso de pré-greve foi entregue há três semanas, porém não foram alvitrados quaisquer contactos por parte do Executivo no sentido de reunir com os sindicatos e, deste modo, evitar a paralisação. São mais de 2.000 os trabalhadores do Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos e do Departamento de Reparação e Manutenção Mecânica, incluindo pessoal administrativo e técnico, motoristas e cantoneiros.
De acordo com o Público, o Executivo Camarário, pela palavra do Vereador José Sá Fernandes, considera que «esta greve não tem justificação», dado que se baseia, segundo o Presidente da edilidade, em "fantasmas". António Costa garantiu que «não está em causa a privatização dos serviços», assegurando ainda que «apenas foi encomendado um estudo sobre a viabilidade de, durante um determinado período de tempo, se adjudicar a limpeza e varredura das ruas da cidade a uma entidade externa, sem abranger a recolha de lixo.»
As declarações do Executivo não correspondem à verdade, uma vez que a concessão para a zona da Baixa-Chiado encontra-se já na sua fase final, muito além do mencionado estudo, aguardando despacho do Vereador José Sá Fernandes para ser levada a reunião de Câmara. Esta proposta prevê o lançamento de um concurso público para a aquisição de serviços de limpeza urbana pelo valor máximo de 3.000.000 euros pelo período de três anos, prorrogado por um a dois anos.
O Bloco de Esquerda apresentou, para discussão na Assembleia Municipal de quinta-feira, duas moções sobre esta importante luta. O BE propõe que a AML se solidarize com as reivindicações dos trabalhadores (moção 1) e que recomende à CML a anulação imediata de qualquer processo de concessão a empresas privadas dos serviços municipais de desmatação e de limpeza urbana e que assuma como prioridade a reestruturação do Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos, investindo na sua modernização e na dotação de mais pessoal, lançando os normais concursos públicos de admissão e promovendo as acções de formação necessárias, com vista ao incremento da eficácia dos serviços prestados (moção 2).
O aviso de pré-greve foi entregue há três semanas, porém não foram alvitrados quaisquer contactos por parte do Executivo no sentido de reunir com os sindicatos e, deste modo, evitar a paralisação. São mais de 2.000 os trabalhadores do Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos e do Departamento de Reparação e Manutenção Mecânica, incluindo pessoal administrativo e técnico, motoristas e cantoneiros.
De acordo com o Público, o Executivo Camarário, pela palavra do Vereador José Sá Fernandes, considera que «esta greve não tem justificação», dado que se baseia, segundo o Presidente da edilidade, em "fantasmas". António Costa garantiu que «não está em causa a privatização dos serviços», assegurando ainda que «apenas foi encomendado um estudo sobre a viabilidade de, durante um determinado período de tempo, se adjudicar a limpeza e varredura das ruas da cidade a uma entidade externa, sem abranger a recolha de lixo.»
As declarações do Executivo não correspondem à verdade, uma vez que a concessão para a zona da Baixa-Chiado encontra-se já na sua fase final, muito além do mencionado estudo, aguardando despacho do Vereador José Sá Fernandes para ser levada a reunião de Câmara. Esta proposta prevê o lançamento de um concurso público para a aquisição de serviços de limpeza urbana pelo valor máximo de 3.000.000 euros pelo período de três anos, prorrogado por um a dois anos.
O Bloco de Esquerda apresentou, para discussão na Assembleia Municipal de quinta-feira, duas moções sobre esta importante luta. O BE propõe que a AML se solidarize com as reivindicações dos trabalhadores (moção 1) e que recomende à CML a anulação imediata de qualquer processo de concessão a empresas privadas dos serviços municipais de desmatação e de limpeza urbana e que assuma como prioridade a reestruturação do Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos, investindo na sua modernização e na dotação de mais pessoal, lançando os normais concursos públicos de admissão e promovendo as acções de formação necessárias, com vista ao incremento da eficácia dos serviços prestados (moção 2).
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