segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

«NOVA POBREZA» NO BAIRRO DA BOAVISTA

Numa visita ao Bairro da Boavista, Francisco Louçã e Helena Pinto denunciaram os problemas da «nova pobreza de quem tem trabalho e não tem dinheiro para chegar ao fim do mês, dos jovens com emprego precário», em mais uma acção da «luta política de todos os dias».

Guiados por Joaquim Medeiros, da Comissão de Utentes, os deputados do BE ouviram as diversas preocupações dos moradores: as rendas camarárias altas, as situações de fome, a reivindicação de uma extensão de saúde, as dificuldades dos comerciantes, a carência de jardins, piscinas e o encerramento do campo desportivo que já se arrasta há alguns anos.

«Há défice democrático» quando «uma junta de freguesia não ouve os problemas» dos moradores ou «quando não há serviços de saúde» declarou, à Lusa, o Coordenador da Comissão Política do BE.

Francisco Louçã defendeu políticas de combate à pobreza e não poupou críticas a José Sócrates por este se ter manifestado «satisfeitíssimo quando acha que os números são melhores», ainda que «as estatísticas digam que há 1,8 milhões de pobres».

«A nós ninguém nos ajuda. É só aos bancos que dão dinheiro», desabafou um morador daquele bairro lisboeta.

Ao lançar o Roteiro contra a Exclusão, a distrital do BE prentendeu compreender a origem e evolução das múltiplas dimensões da pobreza e da exclusão social. Esta iniciativa culmina numa audição a 17 de Janeiro no auditório da Câmara Municipal da Amadora.

Conhece aqui o programa da audição sobre Exclusão Social no distrito de Lisboa.

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