PERGUNTAS SOBRE A "GREVE DOS LIXOS"
A CML encomenda à Agencia Baixa-Chiado (uma associação de comerciantes da Baixa em que participa também a câmara) e à Parque-Expo a limpeza da Baixa e da freguesia dos Olivais, respectivamente, transferindo os meios que tem nestas zonas para outras áreas da cidade.
Obviamente, nem a Parque-Expo nem a Associação, têm cantoneiros ao seu serviço, pelo que terão de encomendar fora os trabalhos.
Mas quanto custam estes trabalhos contratados no exterior? E quanto custa realizá-los pela própria câmara? E mesmo que custarem menos no exterior, a empresa que os vai fornecer oferecerá condições dignas de trabalho? E pagará, por exemplo, à Segurança Social? E como vai a câmara controlar a qualidade de serviço prestado? E quanto é que custará ao município fazer esse controle? E se a empresa que fornece o serviço fechar de um dia para o outro (não seria a primeira...), quantos dias demorará a câmara a reorganizar-se para assegurar o serviço que desapareceu subitamente?
Não será a limpeza urbana um serviço demasiado central à vida da cidade para o adjudicar assim a duas instituições exteriores à câmara, sem vocação para estas questões, sendo que uma delas é até quase totalmente desconhecida para todos?
Estas são as questões colocadas pela greve e a que Marcos Perestrello não soube dar resposta. Como reagirá o vereador que vai agora assumir o pelouro dos lixos?
Lê aqui o artigo completo de Bernardino Aranda.
Obviamente, nem a Parque-Expo nem a Associação, têm cantoneiros ao seu serviço, pelo que terão de encomendar fora os trabalhos.
Mas quanto custam estes trabalhos contratados no exterior? E quanto custa realizá-los pela própria câmara? E mesmo que custarem menos no exterior, a empresa que os vai fornecer oferecerá condições dignas de trabalho? E pagará, por exemplo, à Segurança Social? E como vai a câmara controlar a qualidade de serviço prestado? E quanto é que custará ao município fazer esse controle? E se a empresa que fornece o serviço fechar de um dia para o outro (não seria a primeira...), quantos dias demorará a câmara a reorganizar-se para assegurar o serviço que desapareceu subitamente?
Não será a limpeza urbana um serviço demasiado central à vida da cidade para o adjudicar assim a duas instituições exteriores à câmara, sem vocação para estas questões, sendo que uma delas é até quase totalmente desconhecida para todos?
Estas são as questões colocadas pela greve e a que Marcos Perestrello não soube dar resposta. Como reagirá o vereador que vai agora assumir o pelouro dos lixos?
Lê aqui o artigo completo de Bernardino Aranda.
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