quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

LISBOA PRECISA DE UMA REDE CICLÁVEL

A oferta simultânea de diversos modos de transporte reclama a existência de redes de transportes integradas, eficazes e eficientes, que promovam igualmente a melhoria da qualidade ambiental, tão urgente em meios urbanos, dos quais a cidade de Lisboa é exemplo flagrante, uma vez que, no contexto das capitais europeias, designadamente mediterrâneas, Liaboa apresenta os piores índices de poluição em algumas artérias, especialmente no seu centro urbano.

No âmbito da mobilidade urbana, compete aos poderes públicos regionais e locais tomar as decisões que favoreçam o uso eficiente dos meios de transporte disponíveis, em boas condições de segurança, de conforto e de rapidez, devendo por isso assumir como prioridade da sua política de mobilidade, a promoção e a defesa das opções modais de transporte mais amigas do ambiente, nomeadamente nos corredores de penetração e acesso às zonas centrais da cidade (corredores bus, transportes colectivos em sítio próprio, vias cicláveis, percursos pedonais exclusivos, etc).

Os munícipes, através do processo de Orçamento Participativo lançado este ano, reclamam como prioridade uma rede de bicicletas na cidade de Lisboa, cuja competência de decisão é exclusiva da edilidade.

Neste sentido, o Bloco de Esquerda propõe que a Assembleia Municipal de Lisboa recomende que o Orçamento para 2009 contemple as verbas necessárias para a construção de duas pistas cicláveis em Lisboa,nomeadamente uma pista ciclável na frente ribeirinha, de Algés a Moscavide, e uma pista ciclável no eixo urbano de penetração até ao centro da cidade, ligando o Campo Grande - Marquês de Pombal – Avenida da Liberdade - Terreiro do Paço.

Conhece aqui a recomendação apresentada pelo BE na sessão de hoje da AML.

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