terça-feira, 13 de novembro de 2007

José Sá Fernandes exige cumprimento do Programa de Saneamento Financeiro

Na sequência do envio de cartas de rescisão de contratos a cerca de 125 trabalhadores da CML que se encontram a "recibo verde", o Vereador José Sá Fernandes solicitou imediatamente ao Vereador das Finanças, que fossem dados a conhecer os critérios que estiveram na base destas decisões, com a máxima urgência, defendendo que esta clarificação é absolutamente essencial.

O Vereador considera que cada contrato em regime de avença deverá ser avaliado caso a caso, sendo fundamental haver rigor e critérios transparentes na análise de todos os casos de rescisões.

Nos últimos dias o gabinete do Vereador José Sá Fernandes teve conhecimento de casos de rescisões com trabalhadores que, tudo leva a crer, não se enquadram na situação de "avenças", mas sim de situações que configuram verdadeiros contratos de trabalho. Ao que o gabinete apurou, existirão, assim, entre as rescisões já efectuadas, situações de pessoas com largos anos de permanência ao serviço da CML, cumprindo ordens de chefia, e com horário de trabalho determinado, situações que exigem uma reanálise por parte da CML.

A posição sempre defendida pelo Vereador José Sá Fernandes, foi a de que, não devem ser os trabalhadores da autarquia a pagar pela situação de grande dificuldade financeira que a CML atravessa, pelo que o processo já em curso deverá ser reavaliado.

Recorde-se que, por proposta do Bloco de Esquerda, foi introduzido no texto do Plano do Saneamento Financeiros da CML, que a redução prevista de 30% do valor das avenças, não resultará de qualquer despedimento de trabalhadores precários, ficando expressa a «intenção de integrar no quadro da Câmara, em diálogo com os Sindicatos, todos os contratos de avença que prefigurem contratos de trabalho».

O Vereador José Sá Fernandes exige que seja respeitado integralmente o Programa de Saneamento Financeiro da CML, começando desde logo por se assegurarem os direitos dos trabalhadores.

É fundamental que fique garantido o princípio de que todos os trabalhadores a 'recibo verde' que configurem verdadeiros contratos de trabalho devem vir a ser integrados nos quadros da CML. Este é um compromisso já assumido pela CML que não pode ser subvertido pelo envio de cartas de rescisão, sem critérios conhecidos.

Por tudo isso, o Vereador José Sá Fernandes defende que é urgente que se clarifiquem os critérios da gestão do pessoal avençado.

O Gabinete do Vereador José Sá Fernandes
12 de Novembro de 2007

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois, parece que o BE está a acordar para a dura realidade...

Anónimo disse...

O que o Sá Fernandes deve perguntar, é se a Camara está realmente a dispensar pessoal excedentário.

O gabinete de apoio ao Presidente, uma herança do Santana que o Carmona manteve, foi agora extinto.

Mas uma socialite a D. Vicki Fernandes e um filho da actriz Eunice Muniz, mantiveram-se em funções.

A fazerem o quê...

Se se quer poupar, o que se deve acabar é com estes chupistas que nada de util fazem na Camara, e só lá estão por amiguismo....

Ou então a clientela do PSD que se aboletou na Gebalis....

Já para não falar dos JSD dos JCP e da juventude do CDS, que estão na Lx Jovem...

Em suma o Sá Fernades terá que ser mais virulento, os acordos são para respeitar.....