SITUAÇÃO NA VALORSUL PRECISA DE UMA ATITUDE DE LISBOA
Os trabalhadores da Valorsul encontram-se em greve desde as 00h00 de Terça-feira em protesto contra o aumento salarial de entre dois a 3,3% proposto pela administração e contra a redução do tempo de descanso obrigatório entre turnos de 12 para oito horas.
Perante a recusa ao diálogo por parte da administração, os trabalhadores da Valorsul, em plenário realizado na manhã de Quinta-feira, decidiram prolongar a greve por tempo indeterminado. A GNR interveio e retirou o piquete de greve da entrada da incineradora.
Carvalho da Silva solidarizou-se com os grevistas e exigiu ao governo que ordene a retirada da polícia das instalações da empresa: "Trata-se de um conflito laboral, não é um problema de ordem pública, a polícia não pode estar aqui", acrescentou o Secretário geral da CGTP. O Bloco de Esquerda já fez um requerimento ao governo a pedir explicações.
Dezenas de camiões do lixo, muitos do município de Lisboa, estão a depositar toneladas de resíduos sólidos urbanos num aterro preparado para inertes e não para lixo por tratar. Esta situação está a gerar um problema ambiental que poderá ser grave.
A concentração de camiões nesse aterro, em Mato da Cruz, resulta, segundo fonte sindical ouvida pelo Correio da Manhã, do facto de a central de São João da Talha estar cheia de lixo após cinco dias de paralisação. Encontra-se em período de manutenção, pelo que o lixo orgânico está a ir para Mato da Cruz.
Até quando será possível sustentar esta situação se os camiões de Lisboa continuarem a despejar, inadequadamente, lixo no aterro? Tudo isto se arrasta desde a passada Terça-feira. Já deve haver muitas toneladas de lixos sem o tratamento necessário.
Carvalho da Silva solidarizou-se com os grevistas e exigiu ao governo que ordene a retirada da polícia das instalações da empresa: "Trata-se de um conflito laboral, não é um problema de ordem pública, a polícia não pode estar aqui", acrescentou o Secretário geral da CGTP. O Bloco de Esquerda já fez um requerimento ao governo a pedir explicações.
Dezenas de camiões do lixo, muitos do município de Lisboa, estão a depositar toneladas de resíduos sólidos urbanos num aterro preparado para inertes e não para lixo por tratar. Esta situação está a gerar um problema ambiental que poderá ser grave.
A concentração de camiões nesse aterro, em Mato da Cruz, resulta, segundo fonte sindical ouvida pelo Correio da Manhã, do facto de a central de São João da Talha estar cheia de lixo após cinco dias de paralisação. Encontra-se em período de manutenção, pelo que o lixo orgânico está a ir para Mato da Cruz.
Até quando será possível sustentar esta situação se os camiões de Lisboa continuarem a despejar, inadequadamente, lixo no aterro? Tudo isto se arrasta desde a passada Terça-feira. Já deve haver muitas toneladas de lixos sem o tratamento necessário.
O Executivo da CML devia exigir à Valorsul esclarecimentos sobre as condições em que os resíduos de Lisboa estão a ser descarregados. Não é possível, em questões ambientais, assobiar para o lado e fingir que nada se está a passar.
E não seria altura dos trabalhadores da CML tomarem uma atitude de solidariedade com os da Valorsul? Ainda para mais quando estes estão a ser reprimidos pela polícia, às ordens do governo. Qual a posição do STML e do STAL sobre esta questão?
E não seria altura dos trabalhadores da CML tomarem uma atitude de solidariedade com os da Valorsul? Ainda para mais quando estes estão a ser reprimidos pela polícia, às ordens do governo. Qual a posição do STML e do STAL sobre esta questão?
[P]
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