Sá Fernandes confronta Administração da EPUL
O Público on-line refere-se hoje a uma carta do vereador Sá Fernandes ao presidente do conselho de administração da EPUL a exigir esclarecimentos sobre as viagens que este tem feito ao estrangeiro por conta da empresa, despesas que considera “questionáveis”.
Neste ofício, o vereador solicita informações urgentes sobre os custos e os objectivos das referidas viagens e adianta que "para além de outras questões, foi levantado por mim, ainda no meu anterior mandato, o assunto da existência de algumas despesas excessivas, aparentemente sem explicação, e que no contexto da grave crise da EPUL, eram totalmente irrazoáveis: pagamentos avultados a sociedades de advogados, a empresas de comunicação, o caso do arrendamento da sede ao SCP, pagamento de comissões a empresas privadas pela venda de terrenos, etc."
Sá Fernandes considera que o facto de se aguardar, para muito breve, o lançamento de um processo de reestruturação da EPUL, com implicações profundas ao nível da sua própria filosofia e missão, tornam ainda mais questionáveis os gastos avultados em viagens alegamente de «formação, aquisição de conhecimentos e representação», segundo as justificações avançadas na imprensa pelo presidente do conselho de administração da empresa municipal.
Sá Fernandes considera que o facto de se aguardar, para muito breve, o lançamento de um processo de reestruturação da EPUL, com implicações profundas ao nível da sua própria filosofia e missão, tornam ainda mais questionáveis os gastos avultados em viagens alegamente de «formação, aquisição de conhecimentos e representação», segundo as justificações avançadas na imprensa pelo presidente do conselho de administração da empresa municipal.
Enquanto o presidente do conselho de administração viaja pelo estrangeiro, é de salientar que a EPUL continua sem dar resposta a centenas de casais jovens que adquiriram casas em urbanizações daquela empresa municipal e que permanecem sem quaisquer perspectivas de as poderem vir a habitar, não obstante todos os prazos contratuais de conclusão das obras já terem sido ultrapassados. Apesar da gravidade da situação, porque implica avultados encargos para os casais jovens, a administração ainda não apresentou qualquer solução para o problema.
[P]
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