terça-feira, 2 de outubro de 2007

Plano Verde aprovado na AML por unanimidade


Marco histórico para uma nova política de ordenamento,
ambiente e espaços verdes da cidade


A Assembleia Municipal de Lisboa, aprovou hoje, por unanimidade, o Plano Verde – Proposta para definição da Estrutura Ecológica de Lisboa, que será agora integrado no processo de revisão do Plano Director Municipal em curso.

A aprovação do Plano Verde, ideia original do Arquitecto Gonçalo Ribeiro Teles, defendida há anos intransigentemente por José Sá Fernandes, é provavelmente a mais importante e relevante conquista que Lisboa alcançou nos últimos anos, e representa uma viragem histórica na política de ordenamento do território, de ambiente e espaços verdes da cidade .

Nas últimas décadas os vários Executivos da Câmara Municipal de Lisboa prometeram e consideraram fundamental a implementação de um Plano Verde consistente para Lisboa, mas pouco ou nada se fez para prosseguir esse objectivo, considerado por todos essencial para a cidade.

Com esta aprovação, alcançada graças à persistência e determinação do Vereador do Ambiente e Espaços Verdes, José Sá Fernandes e do Grupo Municipal do Bloco de Esquerda, pretende-se contrariar aquilo que tem sido prática corrente na gestão da autarquia lisboeta: o crescimento casuístico do espaço urbano, a falta de equipamentos junto dos parques já construídos – "dar vida aos parques" – sem consideração pelos elementos naturais da paisagem e sem respeito pelos valores culturais e patrimoniais existentes, a par do sistemático aumento da poluição sonora e atmosférica na cidade e da óbvia falta de espaços de recreio e lazer.

A CML dispõe agora do prazo de 60 dias para proceder à actualização do Plano, um processo que será conduzido pelo Gabinete do Plano Verde, tutelado pelo Vereador José Sá Fernandes, sendo então elaborado o regulamento que permitirá a inclusão da proposta no processo de revisão do Plano Director Municipal, bem como a definição de medidas preventivas que evitem mais comprometimentos urbanísticos nas zonas essenciais da estrutura ecológica que se pretende.

1 comentário:

Anónimo disse...

Envio cópia de um texto que enviei à Direcção Regional de Turismo dos Açores acoresturismo@mail.telepac.pt e que diz respeito aos habitantes da cidade de Lisboa:
Este verão passei férias nos Açores.
Nos Açores, as vacas passeam passívelmente em pastos vastos, bordados de hortênsias azuis plantadas em paisagens ídilicas à beira mar.

Fiquei extremamente chocada quando passei ontem na Praça de Espanha e vi 6 vacas expostas, à poluição e a um barulho infernal, num espaço exiguo no meio da passagem continua de milhares de carros, a fazerem publicidade ao turismo no Açores.
Já nos habituámos, em Lisboa a vermos a cidade invadida por campanhas publicitárias de mau gosto mas esta ultrapassa os limites do aceitável. Estão-se ali a maltratar animais em público para fins publicitários. Já experimentaram ficar 12 horas seguidas no meio da Praça de Espanhã a contar os carros que lá passam ? Quantas vezes 12 horas continuas pensam aí deixar as vacas ?
Os animais também têm direitos, nunca ouviram dizer ? Direito a serem tratados com dignidade, direito a serem respeitados.
Como é possível que as autoridades deixem lançarem aos olhos dos milhões de cidadãos que habitam e circulam em Lisboa uma imagem que constitui uma verdadeira agressão para um público que tenha o mínimo de sensibilidade ?
Os meus filhos tiveram vontade de chorar ao ver as vacas. Foi muito difícil explicar-lhes que aquelas vacas estavam ali a sofrer para que as pessoas fossem aos Açores ver as outras, aquelas que pastam calmamente nos campos vastos.