Alienação desintegrada
Não obstante o facto de não haver qualquer data marcada para a votação de uma nova estratégia, pode-se já prever que a venda dos dez lotes e dos seis edifícios em questão renderão, de acordo com o preço-base de licitação, um mínimo de 175 milhões de euros. Curioso é verificar que a própria autarquia previa, no orçamento para 2007, que a alienação de património arrecadasse para os cofres municipais um total de 300 milhões de euros.
Ora, esta alienação avulsa é demonstrativa da ausência de uma visão global para a cidade, pois desintegrada do Plano Director Municipal, instrumento estratégico fundamental, alheia a uma análise exaustiva de todo o património pertencente à CML e completamente à margem dos seus inquilinos.
A cada dia que passa clarifica-se, tortuosamente, a incapacidade deste executivo para gerir os destinos de Lisboa...
[AS]
1 comentário:
Os posts não assinados são do Sá Fernandes?
Enviar um comentário