quarta-feira, 14 de março de 2007

Alienação desintegrada

Antes de suspender o mandato, Fontão de Carvalho enviou uma lista do património municipal a alienar, lista que irá servir, segundo a Vereadora Marina Ferreira, nova responsável pelo Património na CML, como ponto de partida para a definição de uma política patrimonial para a Lisboa.


Não obstante o facto de não haver qualquer data marcada para a votação de uma nova estratégia, pode-se já prever que a venda dos dez lotes e dos seis edifícios em questão renderão, de acordo com o preço-base de licitação, um mínimo de 175 milhões de euros. Curioso é verificar que a própria autarquia previa, no orçamento para 2007, que a alienação de património arrecadasse para os cofres municipais um total de 300 milhões de euros.

Ora, esta alienação avulsa é demonstrativa da ausência de uma visão global para a cidade, pois desintegrada do Plano Director Municipal, instrumento estratégico fundamental, alheia a uma análise exaustiva de todo o património pertencente à CML e completamente à margem dos seus inquilinos.

A cada dia que passa clarifica-se, tortuosamente, a incapacidade deste executivo para gerir os destinos de Lisboa...

[AS]

1 comentário:

Anónimo disse...

Os posts não assinados são do Sá Fernandes?