As gentes nas freguesias de Lisboa
Fruto democrático da semente de Abril, os Órgãos Autárquicos vieram a constituir-se como os instrumentos de poder mais próximos e acessíveis às populações. Nesta relação de proximidade destacam-se as Juntas de Freguesia e as suas Assembleias. São as últimas que merecem a minha abordagem.
Com apenas quatro reuniões ordinárias por ano, com um formato demasiado tecnocrata, com atribuições e competências extremamente limitadas, estamos perante Assembleias com reduzida capacidade deliberativa e fiscalizadora, com uma dinâmica de trabalho muito fraca e com pouca ou nenhuma relação com @s fregueses.
Um dos desafios que o movimento “Lisboa é Gente” aceitou, foi exactamente trabalhar para alterar esta realidade.
Neste sentido, o trabalho desenvolvido e a desenvolver processa-se em dois planos: o Institucional e o Social. No primeiro, através das nossas propostas e votações face às propostas dos outros representantes políticos; mas é o trabalho social que estabelece laços com as forças vivas das Freguesias: com as associações, clubes, comissões, todas as formas de participação válidas, que criem e ampliem sinergias em torno de uma construção de cidade que se exige cada vez mais participativa.
É na auscultação dos problemas e no debate com a população que “Lisboa é Gente” alimenta e alimentará a sua construção de alternativa à governação de Lisboa. Assim, temos não só o desafio de contrariar a política dos executivos, que teimam em gerir os órgãos mantendo as pessoas à distância e desrespeitando as suas expectativas, mas também o de vencer a inércia que se estabeleceu nas Assembleias. O trabalho social existe para isso, para a criação de uma agenda política própria em cada Freguesia que permita social e institucionalmente fazer proposição política, criando uma maior dinâmica de trabalho, mobilizando pessoas para as sessões das Freguesias.
É um caminho que é preciso percorrer para vermos as Gentes de Lisboa nas Autarquias.
[Rui Abreu]
Com apenas quatro reuniões ordinárias por ano, com um formato demasiado tecnocrata, com atribuições e competências extremamente limitadas, estamos perante Assembleias com reduzida capacidade deliberativa e fiscalizadora, com uma dinâmica de trabalho muito fraca e com pouca ou nenhuma relação com @s fregueses.
Um dos desafios que o movimento “Lisboa é Gente” aceitou, foi exactamente trabalhar para alterar esta realidade.
Neste sentido, o trabalho desenvolvido e a desenvolver processa-se em dois planos: o Institucional e o Social. No primeiro, através das nossas propostas e votações face às propostas dos outros representantes políticos; mas é o trabalho social que estabelece laços com as forças vivas das Freguesias: com as associações, clubes, comissões, todas as formas de participação válidas, que criem e ampliem sinergias em torno de uma construção de cidade que se exige cada vez mais participativa.
É na auscultação dos problemas e no debate com a população que “Lisboa é Gente” alimenta e alimentará a sua construção de alternativa à governação de Lisboa. Assim, temos não só o desafio de contrariar a política dos executivos, que teimam em gerir os órgãos mantendo as pessoas à distância e desrespeitando as suas expectativas, mas também o de vencer a inércia que se estabeleceu nas Assembleias. O trabalho social existe para isso, para a criação de uma agenda política própria em cada Freguesia que permita social e institucionalmente fazer proposição política, criando uma maior dinâmica de trabalho, mobilizando pessoas para as sessões das Freguesias.
É um caminho que é preciso percorrer para vermos as Gentes de Lisboa nas Autarquias.
[Rui Abreu]
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