terça-feira, 6 de março de 2007

CML paralisada - em quê?



Carmona Rodrigues disse recentemente em entrevista na RTP 1: "Dizem que a CML está paralisada, digam-me em quê? Em que é que a Câmara está paralisada, em que processos?".

Aqui ficam três exemplos de situações que demostram que, se alguns dos serviços da CML estão a trabalhar em pleno e sem problemas, disfarçam muito bem...

No Diário Económico ficamos a saber que os processos urbanísticos estão a acumular-se nas secretárias dos serviços camarários, uma situação que já se tinha feito sentir na altura da ruptura da coligação entre o PSD e CDS-PP. Ou seja a instabilidade sentida no Executivo traduz-se de facto na quebra da produtividade dos serviços da CML. É inevitável.

Já na manchete do Público de hoje, lemos que "Obras param em Lisboa por falta de pagamento".
Trata-se da empresa Pavia, que está a realizar obras de repavimentação da Alameda das Linhas de Torres, e que há cerca de três semanas suspendeu os trabalhos. O motivo? A CML reclama o pagamento de 1,5 milhões de euros em atraso da CML, existindo já facturas por pagar há mais de ano e meio.

Hoje também ficamos a conhecer, no Correio da Manhã a situação vivida pelos professores da disciplina de enriquecimento curricular de Música de 40 escolas de Lisboa, que estão sem receber desde Dezembro, porque a CML não lhes paga, já desde Setembro passado. Do gabinete de Lipari Pinto dizem que "tudo será pago, é uma questão de regularização interna".

E então Sr. Presidente, está tudo a andar bem não é?!...

[CO]

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