quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Resposta de Sá Fernandes a Nunes da Silva




No Público de 31 de Agosto, F. Nunes da Silva refere que o acordo político celebrado entre o PS e o BE e eu próprio, com vista à governação de Lisboa no período subsequente às eleições intercalares de 2007, teria sido apenas “uma discussão de mercearia, isto é, saber com que pelouros se ficava e com quantos assessores e nomeações se teria direito”, para além de “fazer aceitar o inevitável (como por exemplo o caso dos recibos verdes)”.


Ora, tais afirmações são falsas e chegam a ser ofensivas. O meu combate por Lisboa sempre foi desinteressado de lugares e prebendas e o meu passado responde por mim. O acordo com o PS não tratou – nem directa, nem indirectamente – de assessores, lugares ou nomeações. Pelo contrário, assentou em princípios que o BE e a minha candidatura sempre consideraram inegociáveis, que estão, apesar das dificuldades, a ser desenvolvidos e executados, designadamente através de medidas de salvaguarda do Plano Verde, da recuperação para a cidade da Frente Ribeirinha, do combate à corrupção, da adopção de novos procedimentos urbanísticos, da revisão de inúmeros empreendimentos escandalosamente aprovados pelas anteriores vereações, da restruturação das empresas municipais, do saneamento financeiro do município, etc., etc.


Que Nunes da Silva não esteja de acordo com o que está a ser feito ou que tenha outra visão para a cidade é perfeitamente legítimo, muito embora, no seu longo artigo, o autor não expresse uma única ideia acerca do assunto. Porém, faltar à verdade, como faz, isso é intolerável.
Quanto ao mais, o texto, de Nunes da Silva, é uma extensa deambulação acerca das suas próprias frustrações político-partidárias, que não me merecem qualquer comentário.


José Sá Fernandes


[B Aranda]

3 comentários:

Anónimo disse...

Acho que o JSF tem razão nisso em relação às parvoeiras do Nunes da Silva. Mas essa do "BE e a minha candidatura" também é um bocado falta de vergonha. Eu julgava que a candidatura em que o JSF foi cabeça e lista também era do BE. Nestes pequenos deslizes vai-se percebendo qual a actual lógica do homem. Entre o Nunes da Silva e o JSF venha o diabo e escolha!

Anónimo disse...

Para quem como diz o Senhor Vereador, teve que aceitar o inevitável, como por exemplo os Recibos Verdes, aceita e justifica o que se passa com as 3 Técnicas Superiores avençadas, que gozam de 5 meses de férias. As Técnicas Superiores, por sinal muito bem remuneradas, da DESA / Departamento de Ambiente e Espaços Verdes que apenas irão regressar ao seu trabalho no próximo mês de Janeiro de 2009, continuam a receber os seus ordenados todos os ditos meses.
Numa Divisão que é da responsabilidade do Vereador José Fernandes, o defensor da igualdade e da justiça entre os trabalhadores e que teve que "aceitar o inevitável (como por exemplo o caso dos recibos verdes)”, lá confirmamos nós com os nossos olhos que estamos a entrar novamente nos esquemazinhos dos Recibos Verdes que José Sá Fernandes tanto criticou.
Será que estas funcionárias são consideradas indispensáveis e absolutamente essenciais e ingressam no Quadro Privado da CML? Depois de 5 meses ausentes quem é que pode ser considerado INDISPENSÁVEL?
Será que o Senhor Vereador tem conhecimento desta situação?
Será que a ausência destas Técnicas durante 5 meses não tem consequências na gestão e no funcionamento de uma Divisão?
Será que o dinheiro dos ordenados das ditas técnicas não poderia ser utilizado noutros fins mais justos e imprescindíveis?

Anónimo disse...

então Sr.vereador...ficou gago? ou voltou a fumar umas cigarrradas e está entupido do fumo?