Mário Soares pede à Câmara de Lisboa que não ceda "aos amigos do betão"
O ex-presidente da República Mário Soares pediu hoje à Câmara de Lisboa que não ceda aos "amigos do betão" e defenda os espaços históricos afectos ao Museu da Ciência e Jardim Botânico, no centro de Lisboa.
"Esta área, de seis hectares no centro de Lisboa, que era o Colégio dos Nobres, desperta hoje grandes apetites aos especuladores amigos do betão. É preciso pois defender este património e chamar a atenção das autoridades camarárias para o que seria a sua mutilação", afirmou Mário Soares.
O ex-chefe do Estado falava na abertura do XXVII "Symposium of the Scientific Instrument Comission", que decorre no Museu da Ciência, em Lisboa, até ao próximo dia 21. Numa breve intervenção de "boas-vindas" aos cientistas reunidos no anfiteatro de Química, recuperado recriando o ambiente original, do século XIX, Soares lamentou o estado "um pouco descuidado" do Jardim Botânico, junto ao Museu.
Apesar de ser um "homem de letras", Mário Soares disse reconhecer o "valor inestimável do estudo dos instrumentos" [usados quer na química quer na física e outras áreas da ciência] para os que "estudam e criam ciência", que considerou "o motor para o conhecimento do mundo de hoje".
(Fonte: Lusa)
"Esta área, de seis hectares no centro de Lisboa, que era o Colégio dos Nobres, desperta hoje grandes apetites aos especuladores amigos do betão. É preciso pois defender este património e chamar a atenção das autoridades camarárias para o que seria a sua mutilação", afirmou Mário Soares.
O ex-chefe do Estado falava na abertura do XXVII "Symposium of the Scientific Instrument Comission", que decorre no Museu da Ciência, em Lisboa, até ao próximo dia 21. Numa breve intervenção de "boas-vindas" aos cientistas reunidos no anfiteatro de Química, recuperado recriando o ambiente original, do século XIX, Soares lamentou o estado "um pouco descuidado" do Jardim Botânico, junto ao Museu.
Apesar de ser um "homem de letras", Mário Soares disse reconhecer o "valor inestimável do estudo dos instrumentos" [usados quer na química quer na física e outras áreas da ciência] para os que "estudam e criam ciência", que considerou "o motor para o conhecimento do mundo de hoje".
(Fonte: Lusa)
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