PISTAS CICLÁVEIS DE LISBOA SÃO HOJE APRESENTADAS
A partir de Junho de 2009, os lisboetas vão poder percorrer a frente ribeirinha entre Belém e o Cais do Sodré, através de uma pista ciclável que atravessará alguns terrenos sob jurisdição da Administração do Porto de Lisboa. Para tal, será hoje assinado um protocolo entre aquela entidade e a Câmara Municipal de Lisboa.
No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, será igualmente apresentada a rede de bicletas partilhadas, num projecto idêntico aos das cidades de Paris, Barcelona ou Saragoça, que envolverá 2.500 bicicletas e a criação de 250 postos de estacionamento. Neste projecto, as bicicletas estarão ligadas ao sistema de transportes públicos através do cartão Lisboa Viva e terão um sistema próprio de utilização para manter a rotatividade que implica um uso limitado de meia hora por cada utilizador.
(fonte: Lusa)
No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, será igualmente apresentada a rede de bicletas partilhadas, num projecto idêntico aos das cidades de Paris, Barcelona ou Saragoça, que envolverá 2.500 bicicletas e a criação de 250 postos de estacionamento. Neste projecto, as bicicletas estarão ligadas ao sistema de transportes públicos através do cartão Lisboa Viva e terão um sistema próprio de utilização para manter a rotatividade que implica um uso limitado de meia hora por cada utilizador.
(fonte: Lusa)
Veja aqui mais informações sobre esta apresentação e faça o download da Apresentação do Vereador José Sá Fernandes e do Protocolo celebrado entre a CML e a APL.
6 comentários:
oh!
Decididamente este (2008) é o ano das apresentações pro ano..
Este executivo do partido socialista é so apresentações e power point's.. Trabalho feito é quase 0
António
Pelo menos deveria ser EXPO-Álges (em gincana pelos novos edificios!!) com ramificações para o resto da cidade. Anunciar com pompa e circustancia uma coisa tão banal que já deveria estar feita há anos...Acho muito bem as bicicletas partilhadas mas será que depois as pessoas têm condições de segurança para as utilizar? As casas não devem ser construidas pelos telhados. Seria bom que os responsáveis escutassem o que tem para dizer a FPCUB que há anos faz estudos sobre estes assuntos.Será que algum dia se vai encarar a bicicleta, em lisboa, como um meio de transporte alternativo e não com simples objecto de lazer? Anuncios, de facto, temos visto muitos.
AL
Já cá faltavam as vozes da reacção.
Se era assim tão banal não se percebe como não foi feito pelos anteriores excutivos da CML, ou não é?!
É um bom projecto, tal como a rede de ciclovias do JSF e merece elogios rasgados.
Promessas e planos!
Força Força estão a ir bem, mas para além da mobilidade bicicletal é preciso fazer muito pela acessibilidade e mobilidade pedonal.
Desafio: Todo o território do Munícipio de Lisboa com inclinação até 5%, acessível aos peões num prazo de 8 anos. É pedir muito?? Não, é estar no cumprimento da Lei!!
Jmendes
Estas medidas, a serem concretizadas, e se forem bem coordenadas com outras ciclovias no resto da cidade, bem planeadas são, obviamente, boas.
A zona ribeirinha deveria ser uma zona de lazer por excelência, é frequentada diariamente, sobretudo ao fim de semana, por milhares de pessoas que aí praticam as mais diversas actividades de lazer ou desportivas. Estas pessoas deparam-se com um sem número de obstáculos, mau piso e automóveis por todo o lado. É uma zona caótica e até os espaços reservados a peões, com calçada Portuguesa (piso nada adequado aquela zona), como em frente ao BBC, são frequentemente abertos para estacionamento e transito automóvel. Esta, e outras administrações, têm sido completamente autistas em relação ao que os lisboetas anseiam para aquela zona da cidade e que pode ser perfeitamente compatível com a actividade portuária que também é necessária. Estas medidas, anunciadas, são positivas se forem englobadas num plano de mobilidade para toda a cidade ( que tem que incluir também uma enorme melhoria nos transportes públicos, sobretudo na CARRIS), para o bem-estar dos cidadãos e que afirmem a bicicleta como alternativa de transporte e não apenas como objecto de lazer. São positivas mas insuficientes pois a revitalização do espaço que deveria ser feita já entre a EXPO e Algés, deveria ser não apenas para ciclistas mas de uma forma mais geral fazendo-se a ciclovia mas também, paralelamente, percursos adequados á pratica de outros desportos como os patins em linha, a corrida e a simples caminhada ou passeio. Isto para que depois não existam conflitos como aconteceu recentemente no passeio marítimo de Oeiras onde hoje é proibido andar de bicicleta. È bom que se aprenda com os erros cometidos e que se copiem, bem, os exemplos dos outros como sejam o caso das experiencias “ciclistas” de outras cidades europeias. Não interessa ter 40 KM de ciclovias se estas forem desgarradas umas das outras como acontece neste momento em Lisboa. Também espero que estas medidas não sirvam para “camuflar” outras menos adequadas como sejam a construção de mais edifícios ou infra-estruturas que cortem ainda mais a ligação entre o rio e a cidade. Ou os recentes atentados que são as agencias e o hotel em Belém.
AL
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