sábado, 29 de setembro de 2007

PCP coligado com PSD e Carmona


O PCP tem dado provas, nas últimas semanas, na CML, de que está a caminhar (se é que o acordo já não está mesmo firmado) para uma coligação com o PSD e com Carmona Rodrigues.

Os vereadores comunistas votaram contra propostas de esquerda como a da criação de um orçamento participativo ou para a realização de reuniões descentralizadas de CML, com posições semelhantes às dos vereadores sociais-democratas e do movimento Lisboa com Carmona.

Por outro lado, o PCP centra a sua oposição no Bloco de Esquerda e no Vereador José Sá Fernandes, à semelhança do que fez o PSD que chegou ao ponto de colocar 'outdoors' contra o BE.

É de lamentar que não exista uma convergência à esquerda para resolver os problemas da cidade e que o PCP continue na senda das mentiras e insinuações falsas sobre a acção do Bloco e sobre o acordo firmado com o PS na CML.
O mais recente episódio desta obsessão foi o cumunicado divulgado ontem pelo PCP.

No texto são evidentes as inconsistências nas várias acusações.
O PCP mentiu quando diz que o Bloco não está de acordo com a entrada de trabalhadores avençados no quadro. Pelo contrário, o Bloco defendeu a integração desses trabalhadores no quadro e tudo fará nesse sentido.

O PCP mente na questão do Clube de Tiro em Monsanto. O Vereador José Sá Fernandes foi o primeiro a ter a coragem de dizer que se acabavam os tiros em Monsanto, devido ao fim da concessão que o clube tinha com a autarquia há 45 anos.

O PCP mente e continuará a mentir sobre a acção do Bloco na CML.
Por muito que custe ao PCP o Bloco continuará o seu trabalho e prosseguirá o seu programa de acção. Ás mentiras o Bloco responderá com trabalho e iniciativa política.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ao se aliar ao Carmona e ao PSD,( se já não está), o PCP conseguirá o voto de oito vereadores.

O BE e o PS só terão 7, conclusão tudo vai depender da postura de Helena Roseta.

No entanto ao fazer este tipo de alianças o PCP ,tambem dá o flanco, pois permite ao Bloco denunciar esta aliança contra-natura.

Será em cada votação, e na forma como o PCP se definir, que se verá a sua coerência.

Nuno Teles disse...

Off-topic.

Recebi isto por e-mail. Acho que vos pode interessar:

Foi neste Salão que Guilhermina Suggia, em 25 de Março de 1901, tocou pela primeira vez em Lisboa, integrada no Quarteto Moreira de Sá.
Desde os anos 40 do século passado que não se têm efectuado obras no Salão Nobre do Conservatório Nacional, e 62 anos de constante utilização para concertos, audições e aulas deixaram as suas marcas, encontrando-se actualmente o Salão Nobre com um dos balcões laterais suportado por varões de ferro (para não cair), um número considerável de cadeiras totalmente destruídas, tectos com buracos, cortinas rasgadas, camarins em precárias condições, etc. Enfim num adiantado estado de degradação que ameaça chegar ao ponto de não retorno.
Como se trata de um equipamento cultural indispensável não só para as actividades do Conservatório Nacional mas também como pólo dinamizador não só do Bairro Alto mas de toda a cidade de Lisboa, desde há anos que, insistentemente, se reclamam, aos organismos competentes, obras!, tendo mesmo sido publicado concurso público para esse efeito (DR - 3ª Série nº 239 de 15/12/2005 – Recuperação do Salão Nobre, galeria, palco, sub-palco, salas de apoio e cobertura-1ª fase - empreitada 135/05); o qual, no entanto, viria a ser subitamente cancelado (! ) , não se sabendo até à data as razões desse cancelamento.
O salão Nobre do Conservatório Nacional com os seus magníficos tectos Malhoa não poderá aguentar mais tempo sem obras de recuperação.
É preciso salvá-lo sob pena de estarmos a pactuar num crime de lesa-património.


E é isso que acabamos de pedir nesta nossa petição: http://www.gopetition.com/online/14127.html, que esperamos sensibilize os nosso governantes, locais e nacionais e seja retomado o concurso público em má hora cancelado (DR-3ª Série Nº 239 de 15/12/2005).

Assine-a e divulgue, s.f.f.


Antecipadamente gratos, subscrevemo-nos com os nossos melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Virgílio Marques e Júlio Amorim