sábado, 31 de janeiro de 2009

PROPAGANDA ELEITORAL NÃO, MAS PUBLICIDADE DE PRIVADOS SIM!

A CML quer garantir a não colocação de propaganda eleitoral no Marquês de Pombal, Terreiro do Paço, Rossio, Praça do Município e Restauradores, escreve hoje o Público.

Mas se for uma campanha de uma empresa de telecomunicações, um banco, do Governo ou da própria edilidade municipal não há problema.

A limitação discricionária da utilização do espaço público para fins publicitários, porque apenas limitada aos partidos políticos, tem um fim meramente eleitoral e em nada altera o paradigma liberal da privatização urbana.

Corajoso e urgente é a definição de uma política de controlo da publicidade em geral, seja de índole comercial, tenha fins políticos ou de mera divulgação das actividade camarárias. Corajoso e urgente é fixar limites à densidade da colocação de publicidade no espaço público, limitando fortemente a ostensiva publicidade no exterior das zonas históricas. Corajoso e urgente é devolver a cidade aos lisboetas, libertando-os do marketing feroz a que o território foi dotado.

Sem comentários: