CONSEQUÊNCIAS...
«Um incêndio num prédio devoluto de Santos, em Lisboa, causou a morte a dois sem-abrigo na noite de sexta-feira.» Consequências de uma deficiente intervenção social, com carência gritante de meios técnicos e humanos a que se junta a degradação do edificado na cidade.
O Jornal de Notícias e o Público dão a conhecer mais pormenores sobre esta tragédia na Avenida 24 de Julho.
A CML tem apenas uma equipa de apoio aos sem-abrigo, que se desdobra em equipa diurna e nocturna, e que é constituída somente por cinco funcionários. É um grupo notável com ideias bem definidas sobre as políticas necessárias, defendendo modelos como a habitação apoiada e as salas de injecção assistida como medidas promotoras de um enquadramento e uma aproximação mais eficaz a esta população excluída.
Em Outubro de 2008, o Bloco de Esquerda apresentou uma moção para o reforço orçamental das categorias destinadas às políticas sociais. Não obstante a sua aprovação, António Costa decidiu não só desrespeitar a deliberação da Assembleia Municipal, como ainda cortar na rubrica Intervenção Social.
Lisboa permanece sem conhecer a estratégia de política social da autarquia, designadamente qual a sua definição de politica municipal de luta contra a pobreza e intervenção na luta contra o alcoolismo e a toxicodependência.
Num ano de extraordinária dificuldade para os sectores mais frágeis da sociedade, o executivo camarário prefere investir em campanhas de comunicação, com um fim eleitoralista, em detrimento da adopção de medidas fortes de carácter permanente, não casuístico, de apoio social e de uma acção séria de requalificação do edificado com políticas de habitação destinadas a todos os seus cidadãos, independentemente da sua condição socio-económica ou local de nascimento.
A cidade carece de uma intervenção integrada e inclusiva, rejeitante da bi-polarização e da segregação, que responda às necessidades de todos os seus cidadãos e de combate à exclusão social, em todas as suas formas.
O Jornal de Notícias e o Público dão a conhecer mais pormenores sobre esta tragédia na Avenida 24 de Julho.
A CML tem apenas uma equipa de apoio aos sem-abrigo, que se desdobra em equipa diurna e nocturna, e que é constituída somente por cinco funcionários. É um grupo notável com ideias bem definidas sobre as políticas necessárias, defendendo modelos como a habitação apoiada e as salas de injecção assistida como medidas promotoras de um enquadramento e uma aproximação mais eficaz a esta população excluída.
Em Outubro de 2008, o Bloco de Esquerda apresentou uma moção para o reforço orçamental das categorias destinadas às políticas sociais. Não obstante a sua aprovação, António Costa decidiu não só desrespeitar a deliberação da Assembleia Municipal, como ainda cortar na rubrica Intervenção Social.
Lisboa permanece sem conhecer a estratégia de política social da autarquia, designadamente qual a sua definição de politica municipal de luta contra a pobreza e intervenção na luta contra o alcoolismo e a toxicodependência.
Num ano de extraordinária dificuldade para os sectores mais frágeis da sociedade, o executivo camarário prefere investir em campanhas de comunicação, com um fim eleitoralista, em detrimento da adopção de medidas fortes de carácter permanente, não casuístico, de apoio social e de uma acção séria de requalificação do edificado com políticas de habitação destinadas a todos os seus cidadãos, independentemente da sua condição socio-económica ou local de nascimento.
A cidade carece de uma intervenção integrada e inclusiva, rejeitante da bi-polarização e da segregação, que responda às necessidades de todos os seus cidadãos e de combate à exclusão social, em todas as suas formas.
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