Luxuoso restaurante de Júdice paga renda de tasca à CML!!
Já há algum tempo que se aguardava com enorme expectativa o restaurante que «um grupo de milionários» iria abrir no alto do Parque Eduardo VII, que se assumia logo como candidato a estrelas Michelin... O DN on-line noticiava desta forma, há cerca de 4 anos e em pleno consulado PSD na CML, a abertura de um dos mais luxuosos restaurantes lisboetas, em terreno concessionado pelo município por 500,00 euros/mês.
José Miguel Júdice e Américo Amorim são dois dos onze sócios do empreendimento situado em pleno Jardim Amália Rodrigues.
Pois bem, 500,00 euros é quanto poderá custar um almoço para um casal no Eleven. Mas é preciso que se fique por um vinho "barato". Boa parte dos 300 rótulos que o escanção coloca à disposição da fina clientela do Eleven, fica muito acima da renda mensal paga à Câmara por Júdice.
Tudo isto se soube ontem, em entrevista de Mário Crespo a José Sá Fernandes, na SIC Notícias, a propósito do caso da concessão do Casino Lisboa. O restaurante paga uma quantia mensal à CML de 500,00 euros pelo direito de superfície cedido durante 20 anos.
É óbvio que do ponto de vista formal deve estar tudo correcto, até porque Júdice não cairia daí a baixo. Possivelmente, terá sido "um outro" qualquer a apanhar a concessão nestas condições. Gente fina não suja as mãos de qualquer maneira. Mas as circunstâncias em que a coisa foi feita é que deixa muito a desejar em termos de equidade negocial e de defesa do interesse público (a que a CML está obrigada).
Preocupante é saber que Júdice foi mandatário de Costa e que já está indicado por Sócrates para ficar à frente do projecto da Frente Ribeirinha (diz-se que até já lhe foi dado um gabinete...). Sempre que o PS se mete com a direita sai asneira da grossa.
[P]
José Miguel Júdice e Américo Amorim são dois dos onze sócios do empreendimento situado em pleno Jardim Amália Rodrigues.
Pois bem, 500,00 euros é quanto poderá custar um almoço para um casal no Eleven. Mas é preciso que se fique por um vinho "barato". Boa parte dos 300 rótulos que o escanção coloca à disposição da fina clientela do Eleven, fica muito acima da renda mensal paga à Câmara por Júdice.
Tudo isto se soube ontem, em entrevista de Mário Crespo a José Sá Fernandes, na SIC Notícias, a propósito do caso da concessão do Casino Lisboa. O restaurante paga uma quantia mensal à CML de 500,00 euros pelo direito de superfície cedido durante 20 anos.
É óbvio que do ponto de vista formal deve estar tudo correcto, até porque Júdice não cairia daí a baixo. Possivelmente, terá sido "um outro" qualquer a apanhar a concessão nestas condições. Gente fina não suja as mãos de qualquer maneira. Mas as circunstâncias em que a coisa foi feita é que deixa muito a desejar em termos de equidade negocial e de defesa do interesse público (a que a CML está obrigada).
Preocupante é saber que Júdice foi mandatário de Costa e que já está indicado por Sócrates para ficar à frente do projecto da Frente Ribeirinha (diz-se que até já lhe foi dado um gabinete...). Sempre que o PS se mete com a direita sai asneira da grossa.
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7 comentários:
Muito bom!
500 euricos!!! O Zé faz falta
Janta-se no Eleven por menos de metade desse preço...
Mas isto de denunciar o mandatário do nosso parceiro na CML não nos vai trazer problemas?
Veremos como vai proceder José Sá Fernandes....
Se se ficar pelo Papagaio da Serafina e a esplanada da Estrela, não exigindo novas rendas ao Eleven, e ao campo de Tenis do Parque, então Sá Fernandes estará a desiludir quem nele votou.
Mão dura com os poderosos é aquilo que se lhe deve exigir....
Veremos como vai proceder José Sá Fernandes....
Se se ficar pelo Papagaio da Serafina e a esplanada da Estrela, não exigindo novas rendas ao Eleven, e ao campo de Tenis do Parque, então Sá Fernandes estará a desiludir quem nele votou.
Mão dura com os poderosos é aquilo que se lhe deve exigir....
Veremos como vai proceder José Sá Fernandes....
Se se ficar pelo Papagaio da Serafina e a esplanada da Estrela, não exigindo novas rendas ao Eleven, e ao campo de Tenis do Parque, então Sá Fernandes estará a desiludir quem nele votou.
Mão dura com os poderosos é aquilo que se lhe deve exigir....
Claro que o Júdíce pôs o escritório, a estudar ao pormenor o negócio onde se ia meter. Olha que menino. A questão é que para ele o bem comum e de todos, é uma coisa trasitória que deve a seu tempo passar só para alguns.
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