EX-PRESIDENTE DA EPUL TAMBÉM TEVE CASA CAMARÁRIA... 100€ NA QUINTA DO LAMBERT
É o próprio beneficiário, José Manuel de Sousa, que confessa que a atribuição foi feita com «critérios discricionários» usuais à época, num momento em que era director de estudos e planeamento da CML. A sua nomeação para Presidente da EPUL ocorreu posteriormente, já tinha abandonado o espaço, conta. Actualmente, José Manuel de Sousa é administrador de várias empresas financeiras e imobiliárias do grupo Espírito Santo.
O caso, relatado hoje por José António Cerejo no Público, teve lugar nos anos 80 e é um dos mais significativos da «discricionaridade que vigora há décadas na atribuição do chamado património disperso do município».
A história, contada no jornal Tal & Qual em Dezembro de 1989, revela que, três anos antes, Krus Abecasis decidiu entregar a funcionários superiores da edilidade e a outras pessoas sem particulares carências económicas, 14 apartamentos a estrear de um prédio de sete pisos na Quinta do Lambert .
«Entre os contemplados com uma casa nova e com rendas entre os 20 e os 140 euros contavam-se não só José Manuel de Sousa, como o então jornalista da RTP José Cândido de Sousa, o antigo selecionador nacional de futebol Ruy Seabra e o assessor de imprensa de Abecasis, Veríssimo Pires. »
Sobre os critérios para a atribuição dos apartamentos da Quinta do Lambert, José Manuel de Sousa recorda-se apenas que «uma senhora vereadora" [provavelmente Ana Sara Brito, que tinha à época, como agora, o pelouro da acção social] teve "a amabilidade e a generosidade" de lhe atribuir uma casa, atendendo a situações da sua vida pessoal e ao facto de ser "um funcionário esforçado e mal pago"».
Grande parte dos mais de 3.000 fogos municipais não estão integrados em bairros sociais e a sua gestão tem-se revelado estar sujeita aos critérios puramente pessoais dos autarcas responsáveis. Urge a regulamentação séria e transparente da atribuição de fogos municipais e a responsabilização pelos actos cometidos dos autarcas envolvidos, actos lesivos da edilidade e de inúmeros cidadãos cujos pedidos de habitação se arrastam indefinidamente ou cujas rendas não fogem aos valores do mercado.
[AS]
O caso, relatado hoje por José António Cerejo no Público, teve lugar nos anos 80 e é um dos mais significativos da «discricionaridade que vigora há décadas na atribuição do chamado património disperso do município».
A história, contada no jornal Tal & Qual em Dezembro de 1989, revela que, três anos antes, Krus Abecasis decidiu entregar a funcionários superiores da edilidade e a outras pessoas sem particulares carências económicas, 14 apartamentos a estrear de um prédio de sete pisos na Quinta do Lambert .
«Entre os contemplados com uma casa nova e com rendas entre os 20 e os 140 euros contavam-se não só José Manuel de Sousa, como o então jornalista da RTP José Cândido de Sousa, o antigo selecionador nacional de futebol Ruy Seabra e o assessor de imprensa de Abecasis, Veríssimo Pires. »
Sobre os critérios para a atribuição dos apartamentos da Quinta do Lambert, José Manuel de Sousa recorda-se apenas que «uma senhora vereadora" [provavelmente Ana Sara Brito, que tinha à época, como agora, o pelouro da acção social] teve "a amabilidade e a generosidade" de lhe atribuir uma casa, atendendo a situações da sua vida pessoal e ao facto de ser "um funcionário esforçado e mal pago"».
Grande parte dos mais de 3.000 fogos municipais não estão integrados em bairros sociais e a sua gestão tem-se revelado estar sujeita aos critérios puramente pessoais dos autarcas responsáveis. Urge a regulamentação séria e transparente da atribuição de fogos municipais e a responsabilização pelos actos cometidos dos autarcas envolvidos, actos lesivos da edilidade e de inúmeros cidadãos cujos pedidos de habitação se arrastam indefinidamente ou cujas rendas não fogem aos valores do mercado.
[AS]
9 comentários:
Pois. E o que fazia o vereador do Bloco na conferência de imprensa de desagravo à vereadora Ana Sara Brito?
Este não é o blog Gente de Lisboa? Não é suposto serem aqui, também aqui, serem dadas explicações?
Este não é um blog do gabinete do Vereador José Sá Fernandes. Esse tem os seus veículos próprios de comunicação.
O Sá Fernandes já fez questão de esclarecer que não é do Bloco! Aliás o facto de estar presente naquela situação é prova disso mesmo. Ele é apenas mais um vereador do partido socialista, ainda que tenha sido eleito pela lista do bloco de esquerda. opções...
Peço desculpa pela confusão, é que como vi ali à direita uma citação do JSF e ali em cima uma crónica do vereador substituto Pedro Soares fiquei com ideia de que este poderia ser um bom sítio para saber o que o JST estava a fazer com o Costa e a Sara...
Já agora posso saber quais são "os veículos próprios de comunicação" do JSF?
Mas "Gente de Lisboa" não era o nome da candidatura de José Sá Fernandes? Pensei que o veículo de comunicação do BE era o esquerda.net, ou não?
A candidatura era Lisboa é Gente!
O BE comunica de toda a maneira e feitio... O tal de JSF é que parece ter deixado de... falar. Perdeu o pio? Ou fala através do Costa?
blablabla sofistas... digam lá o que acham da presença do JSF na conferência de imprensa!
Por mim acho uma vergonha sem nome. Mas gostava de saber mais opiniões.
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