quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A Frente Ribeirinha

Li, com muito agrado e atenção, o artigo tão corajoso, lúcido e oportuno que Miguel Sousa Tavares escreveu no Expresso do passado sábado. Nele exprime a sua sensibilidade e indignação de lisboeta - que coincide com a minha - por as autoridades camarárias, portuárias ou seja quem for, estarem de novo a tirar a vista do Tejo aos lisboetas, aos portugueses e aos turistas, com a proliferação dos contentores e das construções e, consequentemente, vedando ao público as respectivas áreas. É um erro imperdoável - e uma falta manifesta de senso - o que se está a deixar fazer, sempre à socapa. Veja-se como as poucas áreas ajardinadas à beira do Tejo estão cheias de gente nos fins-de-semana e nos feriados! A regra é sempre a mesma. Começam por pôr tapumes e quando os transeuntes acordam e os tapumes são retirados, o Tejo deixa de se ver, oculto pelas construções ou pelos contentores, agora já de três andares. Uma vergonha, que só pode resultar, como se suspeita, de amplas negociatas...

Texto de Mário Soares (parte do artigo publicado no DN do passado dia 21)

2 comentários:

Anónimo disse...

O que não invalidou, que tenha sofrido um enxovalho ontem á porta da Camara, em pseudo-manifestação organizada, em conluio entre o patronato da Liscount, e o sindicato.

Quem orgaanizou esta arruaça....seria interessante saber quem são estes dirigentes sindicais, e já agora que mobilizou os trabalhadores....

Anónimo disse...

Tradicionalmente o sindicato da estiva é de direita.