JOÃO SOARES QUER RESPONSABILIZAÇÃO POR ANTERIORES MANDATOS
«Lamento que o meu camarada António Costa diga que apenas responda pelo seu mandato. António Costa está em condições de garantir que, tanto nos meus mandatos como presidente da Câmara, como nos mandatos de Jorge Sampaio, não houve ilegalidades na atribuição de casas», declarou João Soares à Lusa. O ex-edil acrescentou ainda que a controvérsia em torno da atribuição das casas municipais é «uma patetice», visto o «primeiro caso» polémico datar 2004, dois anos após ter deixado de ser Presidente da CML.
«Durante os anos que foi presidente da Câmara [entre 1996 e Dezembro de 2001] nunca dormi na casa do Presidente da Câmara», reagiu João Soares, esclarecendo ainda que «nunca atribui casas a amigalhaços políticos ou a pessoas de gabinetes» da autarquia.
Quinta-feira passada, António Costa afirmou que «desde o início deste mandato não foi atribuída nenhuma das casas que têm sido referidas nem têm sido atribuídas a funcionários ou dirigentes municipais», acrescentando que o seu executivo tem «dado toda a colaboração e apoio logístico às autoridades judiciais», tendo-lhes facultado os documentos, instalações e informações pedidos.
Esperemos que o caso Lisboagate tenha de facto consequências, quer através de um regulamento sério para a atribuição de casas camarárias, quer pela definição de critérios claros para o valor das rendas, porém, devem ser apuradas responsabilidades, para que este não seja mais um caso de impunidade.
[AS]
«Durante os anos que foi presidente da Câmara [entre 1996 e Dezembro de 2001] nunca dormi na casa do Presidente da Câmara», reagiu João Soares, esclarecendo ainda que «nunca atribui casas a amigalhaços políticos ou a pessoas de gabinetes» da autarquia.
Quinta-feira passada, António Costa afirmou que «desde o início deste mandato não foi atribuída nenhuma das casas que têm sido referidas nem têm sido atribuídas a funcionários ou dirigentes municipais», acrescentando que o seu executivo tem «dado toda a colaboração e apoio logístico às autoridades judiciais», tendo-lhes facultado os documentos, instalações e informações pedidos.
Esperemos que o caso Lisboagate tenha de facto consequências, quer através de um regulamento sério para a atribuição de casas camarárias, quer pela definição de critérios claros para o valor das rendas, porém, devem ser apuradas responsabilidades, para que este não seja mais um caso de impunidade.
[AS]
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