domingo, 12 de outubro de 2008

«O ESTADO DA CIDADE» III

A vitalidade de Lisboa está estreitamente relacionada com a habitação e as questões associadas ao seu acesso, nomeadamente por parte da classe média e da população de baixos recursos económicos, incluindo idosos, jovens e imigrantes.

A cidade quer-se rejuvenescida, inter-classista e culturalmente diversificada, onde a coesão social seja uma garantia e o combate à guetização e bipolarização sócio-territorial uma prioridade de uma Política Municipal de Habitação.

A premência desta política justifica-se ainda mais devido à obtusa subida das taxas de juro, e consequente incapacidade de inúmeras famílias enfrentarem o pagamento dos seus compromissos, o que resultará, naturalmente, num agravamento da situação da habitação em Portugal.

Sob pena da perda demográfica verificada nas últimas décadas se agravar, o Executivo não pode ficar indiferente: é obrigação desta Câmara Municipal prever e prevenir as consequências desta grave crise financeira, onde uma política social de habitação se torna uma exigência incontornável.

14 meses de mandato não alteraram, em nada, o estado da cidade em termos de habitação e reabilitação urbana o que continua a ser uma das suas grandes nódoas. Urge lançar as políticas necessárias para a revitalização de Lisboa e para ela trazer mais gente. À data, Lisboa definha.

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