sexta-feira, 23 de maio de 2008

PS chumba na AR regularização dos precários do Estado


A proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda no Parlamento para acabar com a precariedade dos trabalhadores do Estado foi chumbada pela maioria socialista. Tratava-se de uma solução idêntica à que o próprio PS levou a cabo em 1996, permitindo a regularização de milhares de trabalhadores com vínculo precário.

Esta posição do PS no Parlamento só veio dar razão à actuação do Bloco na Câmara de Lisboa em defesa de um processo de integração próprio, com recurso ao Tribunal Arbitral, dos trabalhadores a "recibo verde". Não ter ficado na expectativa sobre esta votação no Parlamento, como alguns pretendiam, demonstrou-se ter sido o mais adequado em defesa dos precários da CML.

A posição do Bloco de avançar com a exigência de um compromisso da maioria PS na CML para a integração dos avençados no quadro, conduziu a uma vitória histórica dos trabalhadores do município de Lisboa. Isto só foi possível devido à particularidade da situação de Lisboa. É que, para quem ainda tivesse dúvidas, ficou hoje claro que o PS só por si não quer resolver o problema da precariedade na administração central e local.

[P]

11 comentários:

Anónimo disse...

Tens toda a razão! Se tivessemos ido atrás da conversa do pcp estávamos todos f...

Anónimo disse...

Pois era... e como o BE já sabia que isto ia ser chumbado tratou de mandar a malta p o quadro de direito privado!

Anónimo disse...

Pois é, caso contrários iam para a rua... seria isso que te interessava, anónimo anterior?

Anónimo disse...

Caros anónimos anteriores, a solução era a Revolução! Tomamos o Poder e integramos a malta toda no quadro da Função Pública e no topo das respectivas carreiras.
Em alternativa, talvez um pouco reformista (mas lá no fundo muito revolucionária), seria fazermos concursos públicos aldrabados (de maneira a que só quem estivesse actualmente ao serviço da Câmara é que seria admitido).
Todas estas soluções seriam muito melhores do que as que o Bloco, um partido que não tem em conta os interesses dos operários e demais trabalhadores, reformados, jovens, etc., acabou por conseguir na Câmara de Lisboa.

Anónimo disse...

Vcs são mm grunhos. IAM PARA A RUA PQ O COSTA, LÍDER DO EXECUTIVO DO QUAL VCS FAZEM PARTE, O DISSE DESCARADAMENTE NA CARA DOS SINDICATOS:
«OU ACEITAM ISTO OU TÊM DE HAVER DESPEDIMENTOS.»
Os sindicatos foram encostados à parede e vocês como querem brilhar com esta solução pactuaram com isto ao invés de lutarem verdadeiramente pela entrada dos precários no quadro público.

Anónimo disse...

Oh anónimo anterior, muito bem, também acho que esse objectivo do quadro público seria o melhor. Mas explica lá, por favor, como é que isso se fazia?
Eu também acho que ganho pouco (e ganho mesmo mt pouco), mas porque é que os sindicatos não têm conseguido arrancar aumentos superiores à inflação?
Será porque os "grunhos" do berloque também estão no governo a pactuar com o Sócrates, o Santana, o Barroso, o Guterres, etc.?

Anónimo disse...

Agora é que percebi. O anónimo "dos sindicatos encostados á parede" foi esclarecedor. Será que os sindicatos até nem se chateariam muito de continuar com a malta a recibo verde, desde que não houvesse despedimentos? Nem acredito naquele argumento do "encostado à parede"!

Anónimo disse...

Não sejam grunhos. O governo é que vos encostou a todos á parede. Ou resolviam o problema, ou a nova lei do pessoal com funções públicas corria com os avençados quase todos.
Há gajos que não vêem dois dedos à frente da testa.

Anónimo disse...

Se o sindicato soubesse que ia ter mais de 100 adesões numa semana tinha aceite isto na boinha sem tar a levar c as ameaças do Costa!(ahahahahah)

Anónimo disse...

Como se fazia a integração no quadro público?
(hum...)
Lançando concursos cheios de armadilhas e depois manipulando-os como se faz sempre!
Até parece que é muito dificil... basta falar com os juris de 2/3 dos CP que a CML tem lançado na última década pelo menos.
Dava um filme

Anónimo disse...

Como se fazia a integração no quadro público?
(hum...)
Lançando concursos cheios de armadilhas e depois manipulando-os como se faz sempre!
Até parece que é muito dificil... basta falar com os juris de 2/3 dos CP que a CML tem lançado na última década pelo menos.
Dava um filme...