segunda-feira, 5 de maio de 2008

Marcha Global da Marijuana em Lisboa


Sábado, em 239 cidades do mundo, realizaram-se marchas pela legalização do consumo e cultivo da marijuana.
Em Lisboa, a marcha contou com cerca de 1.000 participantes, que foram do Largo do Rato até ao Camões, onde houve depois intervenções de diversos mandatários do Movimento, entre os quais, Miguel Portas, do Bloco de Esquerda e António Eloy, do gabinete da Vereadora Helena Roseta.
Curioso, é que, apesar de ser uma iniciativa marcadamente política, a Câmara Municipal exigiu o pagamente de taxas de ocupação de espaço público, como se fosse o lançamento do novo FIAT ou uma barraquinha da Camy para vender gelados (...e esses terão pago?).

[Bernardino Aranda]

12 comentários:

Anónimo disse...

Bernardino Aranda, você como assessor de um Vereador pode sempre entregar um requerimento solicitando informações sobre o pagamento das taxas de ocupação do lançamento do novo FIAT ou uma barraquinha da Camy para vender gelados.

Isso é que era mostrar seriedade, em vez de estar aqui armado em rebelde anti-sistema e a mandar umas bocas para o ar.

Não me diga que está a insinuar que a Fiat ou a Camy foram beneficiadas. E o BE não faz nada?

às vezes mais vale estar calado...

Anónimo disse...

Caro anónimo/a que gostaria que eu tivesse calado:

Não tenho razões para achar que a FIAT não tenha pago as taxas correspondentes de ocupação do espaço publico. Acho é que a campanha de lançamento do novo fiat ultrapassou todas as marcas, com holofotes apontados às janelas dos moradores e um barulho que fazia estremecer as casa do Bairro Alto. Já não é a primeira vez que falo disso aqui.

Quanto aos quiosques da Camy, isso é um assunto antigo, já levantado no tempo do Carmona pela oposição. Foram montados no âmbito (ou sob o subterfúgio) das festas da cidade, e foi uma forma de conseguir injectar algum dinheiro na EGEAC...

Depois os quiosques mantiveram-se até ao outono... Um deles, precisamente no Camões.

Esta iniciativa política, pelo contrário, ocupou apenas por algumas horas a praça e não servia para vender gelados ou promover uma marca. Se é preciso começar a pagar para se reivindicar qualquer coisa nas ruas...

Car@ anónimo:

Não acho que haja muito de rebeldia anti-sistema no post que eu fiz, mas também não acho que haja falta de seriedade.

Aliás, está bastante mais sério do que a maioria das notícias que sairam no jornal sobre o assunto.
("Marcha da Droga" (CM), "de forma a assegurar a qualidade do produto"?! (TVI))

Relaxe e deixe-me lá "mandar umas bocas para o ar", que eu também deixo que pessoas sérias como o anónimo/a venham aqui à caixinha dos comentários escrever coisas plenas de sabedoria e significado como as que escreve.

Anónimo disse...

Os preços dos cereais a subir, que se reflectem posteriormente nos produtos que fabricam, e esta gente preocupada em legalizar o cultivo da marijuana. Mas em que mundo vivemos? Que mundo fomentamos ? Senhores politicos, a vós nunca vos faltará nada, não é? Tereis sempre o bandulho cheio, sois o supra-suma da nação, sem vós ela não funciona, por isso comida, cama, mesa e roupa lavada, nunca vos faltará. Sempre foi assim... Nunca vi nenhum politico morrer à fome... em situações de crise alimentar mundial! Por isso é que perdeis tempo a fomentar o cultivo. Pois, adormecidos pelas ganzas, nem termos fome!
Porque não estimular antes o cultivo de trigo, centeio, aveia, arroz, etc.?

Anónimo disse...

Não queremos estimular o cultivo da marijuana mas antes autorizá-lo.

Eu no vaso ao lado tenho um tomateiro.

Anónimo disse...

Ò Aranda? Tu és pior que os anónimos ao dares-te ao trabalho de responderes a patetices.

Anónimo disse...

Por isso é que temos o país assim. Feito de politicos (ou pretensamente) de m..da, em todos os quadrantes! E então os seus mentecaptos apoiantes!!!Naturalmente esperando mais um tacho... neste caso um vaso, para juntos contribuirem para o enriquecimento da nação e, consequentemente dos povos, através da plantação do seu pézinho de tomateiro... Atão, é de marijuana, seu fascista!!! Sempre é uma planta, sempre é uma atitude ecológica! Trigo, milho, centeio, aveia, arroz??? Buuuuuuuuu!!! Seus caretas velhos do restelo fascistas capitalistas imperialistas. Maria Juana ao poder!!!

Anónimo disse...

E eu a pensar que a produção agrícula do país tinha caído quase para metade na última década por causa da falta de apoios à agricultura nacional, da desertificação do interior e da falta de políticas que promovam a diminuição das assimetrias regionais, da PAC e das politicas de "mercado livre" da União Europeia...

Afinal é porque anda aí malta a plantar em vasinhos canabis! Em vez de utilizar os vazinhos para o "Trigo, milho, centeio, aveia e arroz".

Tem lógica (da batata, já agora, para não esquecer o tuberculo que também alimenta): O 4º anónimo tem espaço para 2 tomateiros e pelos vistos só tem 1!

Realmente, caro 5º anónimo, criticam-me por estar sempre a responder às provocações dos nossos queridos e fieis leitores, mas aprende-se tanta coisa nestas trocas de comentários!!

Mas visto que estamos numa de falar de agricultura, sabiam que a canabis produz fibras mais resistentes e com menor consumo de água, para a fabricação de tecidos e de papel?

Se não fosse proibido o cultivo na maioria dos países do mundo, talvez se pudessem libertar mais campos de algodão, eucaliptais etc, para outro género de plantações...

Claro que há sempre o risco do pessoal fumar tudo e não sobrar nada para os fins industriais.

É um risco que se corre, por exemplo com as uvas: Se toda a gente fizesse vinho, não havia uvas para comer.

Mas algum dos anónimos de cima defende a proibição da vinha, porque existe uma crise alimentar e o vinho só provoca alcoolismo, pouca produtividade no trabalho, mortes na estrada e cenas de porrada no bairro alto?

PS: essa conversa anti-políticos, é tão salazarenta...

Anónimo disse...

Ando eu a descontar (e bem!), para já não falar de, enquanto munícipe de Lisboa, ter de gramar este palhaço armado em assessor e, vamos a ver, nem mora em Lisboa!

Anónimo disse...

Se calhar nem lisboeta nem português!

Portugal aos Portugueses e lisboa aos lisboetas!

Anónimo disse...

Lol

Tão salazarentos...

Anónimo disse...

don't pull up that joint my friend, pass it over to me. don't pull up that joint my friend, pass it over to me. rooooollll another one, just like the other one.

Anónimo disse...

Num mundo (e blog) onde a preocupação é, maioritariamente, falar em termos económicos, achava útil as pessoas focarem este assunto pela parte social. Os que defendem a legalização tentam falar da utilidade da Marijuana, numa tentativa quase desesperada de que a legalizem; quero eu dizer com isto que estas pessoas não estão nem aí para as inúmeras utilizações da Maria, mas sim para uma única: a sua utilização para fumar o seu.
Se eu acho isto incorrecto? Óbvio que não! Pessoalmente, não fumo, mas estava na marcha ontem, porque acredito que as pessoas não devem ser penalizadas por consumirem algo que, socialmente - e repito, SOCIALMENTE, não é tão mau como, por exemplo, o álcool (os bêbedos a cair pelas ruas a insultar quem passa dão-me sempre um nó no estômago). E, não sendo tão má como uma droga que é legal, porque não legalizar a Maria?

De qualque maneira, legal ou não, não vai inibir as pessoas ao seu consumo, não obstante, pela falta de controlo, muitas delas não saberem muito bem o que estão a consumir.

@ Porto