País (in)Sustentável
Este mês, no Le Monde diplomatique (edição portuguesa), João Bau, Deputado Municipal do BE aqui em Lisboa, faz uma recensão crítica ao Livro de Luísa Schmidt – País (In)Sustentável. Ambiente e Qualidade de Vida em Portugal.
Em tempo de crise energética, João Bau sublinha a actualidade das palavras de Luísa Schmidt, em artigo publicado em 1999, contra o que denomina «tóxico-dependência do transporte rodoviário».
«Portugal e Espanha são os únicos países da EU onde mais de 90% dos transportes de mercadorias são transportados em camiões. Pudera! Durante anos o transporte ferroviário viveu na decadência e agonia.
Se Portugal não começar já a reduzir drasticamente as suas emissões de CO2, em 2010 poderá vir a pagar até 900 milhões de contos de multa.
Gaste-se esse dinheiro a fazer o que há 20 anos não se faz: Ordenar o território e não os negócios dos empreiteiros; desenvolver a eficiência energética das indústrias e construções; promover e estimular as energias renováveis e os combustíveis limpos e não subsidiar os combustíveis fósseis; expandir a rede ferroviária desincentivando simultaneamente o transporte rodoviário privado e não continuar a canalizar fundos essencialmente para o sector rodoviário»
É sem dúvida uma excelente passagem, com interesse, nomeadamente, aqui para a nossa política municipal.
Um livro a ler.
Em tempo de crise energética, João Bau sublinha a actualidade das palavras de Luísa Schmidt, em artigo publicado em 1999, contra o que denomina «tóxico-dependência do transporte rodoviário».
«Portugal e Espanha são os únicos países da EU onde mais de 90% dos transportes de mercadorias são transportados em camiões. Pudera! Durante anos o transporte ferroviário viveu na decadência e agonia.
Se Portugal não começar já a reduzir drasticamente as suas emissões de CO2, em 2010 poderá vir a pagar até 900 milhões de contos de multa.
Gaste-se esse dinheiro a fazer o que há 20 anos não se faz: Ordenar o território e não os negócios dos empreiteiros; desenvolver a eficiência energética das indústrias e construções; promover e estimular as energias renováveis e os combustíveis limpos e não subsidiar os combustíveis fósseis; expandir a rede ferroviária desincentivando simultaneamente o transporte rodoviário privado e não continuar a canalizar fundos essencialmente para o sector rodoviário»
É sem dúvida uma excelente passagem, com interesse, nomeadamente, aqui para a nossa política municipal.
Um livro a ler.
[B Aranda]
2 comentários:
Recensão crítica e não "recessão crítica" que isso é quase o que a nossa economia está a viver
lol
Vou alterar
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