terça-feira, 17 de junho de 2008

A IMORALIDADE E A PROMISCUIDADE DA GESTÃO CAMARÁRIA DO PSD

A perseguição política que o PSD tem vindo a travar ao Vereador José Sá Fernandes é gritante. A coligação negativa em que a intervenção social-democrata se tem revestido contrasta, em grande medida, com a ausência de propostas estruturantes ou alternativas para a cidade, num claro atentado a Lisboa e aos lisboetas.

A rejeição do lançamento de concursos públicos internacionais para a manutenção de espaços verdes da cidade, cujo estado de degradação se deve ao incumprimento sucessivo dos compromissos assumidos com os fornecedores, sem qualquer argumentação fundamentada, revela a atitude irresponsável e destrutiva com que o PSD reage aos problemas da cidade.

O entrincheiramento político-partidário levado a cabo pelo PSD na negociação dos protocolos com as Juntas de Freguesia teve como fundamento único a não assumpção de critérios rigorosos para a atribuição de verbas no que diz respeito aos espaços verdes, baseados exclusivamente nas competências e reais possibilidades de cada junta. O Vereador José Sá Fernandes sempre recusou atribuir verbas que não tivessem como utilização exclusiva a manutenção dos espaços verdes sob a gestão das Juntas de Freguesia.
Nos últimos executivos camarários, a passagem do PSD pautou-se por uma promiscuidade nos negócios efectuados e no favorecimento, sem precedentes, dos privados, de tal modo graves que deram origem a uma sindicância e à abertura de processos judiciais.

Após mandatos desastrosos na Câmara Municipal de Lisboa, cujas consequências recaem ainda sobre os cidadãos e cidadãs de Lisboa, ao Partido Social-Democrata é-lhe apenas concedida a legitimidade de apresentar as moções que entender, porém, o PSD não tem, efectivamente, uma história de gestão municipal que lhe confira qualquer autoridade moral para censurar todo um esforço deste mandato para resolver não só os problemas que aquele partido criou, como também para enfrentar os novos que surgem.

[AS]

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