sexta-feira, 13 de junho de 2008

Noite de Santos

5 da manhã em Lisboa, noite de Santos Populares.

Milhares de pessoas vagueiam pelas ruas, a maioria com um ar cansado de fim noite.

Parecem indecisas entre esperar que o metro abra, que o autocarro passe, ou que apareça um táxi (se bem que a praça de táxis está vazia com centenas de pessoas sentadas no passeio à espera), ou então meterem-se ao caminho a pé, até casa ou até ao carro que estacionaram a uma distância considerável...

Em Praga, a capital de um país bem mais pobre do que o nosso (mais ainda quando lá estive há uns 6 anos atrás), os transportes públicos não paravam durante toda a noite.

Porque é que em Lisboa, pelo menos num dia como este, não se consegue resolver o problema?

[B Aranda]

PS: Recebi um SMS às 7h07. Ganhou Marvila. Alfama perdeu o penta. Parabéns Marvila.

4 comentários:

Rosa Félix disse...

E mesmo havendo autocarros nocturnos, estes não param nas paragens para entrar alguém por irem demasiado cheios...
Porque é que não se abre o metro durante mais umas horas, como acontece quando há grandes eventos tipo expo, rock in rio, que se calhar até têm menos gente que uma noite como esta. Ou se garante uma frequência maior de autocarros nocturnos. Não sei, a solução poderia passar por aí, com um acordo entre a CML e a Carris ou o Metro.
Ontem por acaso acabaei por ter a experiência de um taxi partilhado, onde entravam e saiam clientes numa só viagem. Também foi uma solução (inteligente) da parte do taxista.

Anónimo disse...

Já é altura de pôr em pratica, uma estrutura urbana de transportes publicos, em que a Camara ,e as juntas de freguesia tenham uma palavra a dizer.

Transportes publicos subsidiados pelos impostos de todos nós, e que administradores que não os utilizam, gerem a seu belo prazer, é uma prepotência que tem de acabar.

A Carris corta transportes, a seu belo prazer, no Porto, os moradores mobilizaram-se e lutaram , em Lisboa alguns pifios protestos, e toca a comer e calar.

E nem sempre foi assim, a seguir ao 25 de Abril, a Carris foi obrigada pela mobilização das populações ,a prolongar carreiras a bairros onde não ia, recordo o 13 que ficava na velha estação de Campolide, e durante alguns dias á força foi prolongado á Serafina, até que os moradores venceram.

O 702 foi encortado ao Marquês, já houve protestos, mas a Carris fez ouvidos de mercador, e nem a Junta de Freguesia de Campolide tem tido força, para obrigá-los a repôr a linha até á Praça do Comercio.

Em suma tal como o Metro, houve linha para Telheiras, para um descampado chamado Falagueira, mas as Amoreiras, Campolide, Campo de Ourique, Prazeres , Ajuda, Alcantara, muitas vezes mal servidas de transportes publicos, nunca mais os gerentes do Metro entendem serem essas as zonas prioritarias, para o alargamento.

Se a maioria dos administradores e quadros superiores do Metro, e da Carris, fossem obrigados a pelo menos uma vez por semana utilizarem o transporte publico, é possivel que algo mudasse.

Mas como Suas Exas, têm carro e motoristas, já agora como a maioria dos vereadores da Camara, o problema vai sendo considerado, NÂO PRIORITÁRIO.

Anónimo disse...

Governo aprovou autoridades metropolitanas de transportes de Lisboa e Porto

Mosca disse...

Essa dos transportes já me falaram! Eu nunca dei por ela porque vivo em Alfama e antes vivia na Baixa, ou seja, quando fico cansada estou em casa! :) Não posso é achar que vou dormir nesse dia antes das 6h da manhã... No dia seguinte também não posso dormir muito poruqe a procissão anda por aí.
Quanto ao facto de nos terem roubado o penta: no coments :(