CRESCEM OS PEDIDOS DE AJUDA NA CIDADE
A Liga da Boa Vontade (LBV) faz hoje 20 anos. A este propósito, Eduarda Pereira dá conta de que a crise económica deu origem a um crescimento muito significativo de pedido de ajuda, muitas vezes de cidadãos e de cidadãos com «cerca de 40 e 50 anos», com «uma qualidade de vida média e que, de repente, ficaram na miséria». A LBV desenvolve o Programa Ronda da Caridade foi iniciado no Brasil, na década de 60 e, em Portugal, em 1993, um trabalho itinerante de apoio ao sem-abrigo, que percorre as ruas nas noites frias das cidades do Porto e Lisboa, a distribuir, para além da sopa quente, pão, leite, sumos, frutas, iogurtes, calçado, roupas e cobertores. A cada Ronda, a LBV atende em Lisboa cerca de 200 sem-abrigo.
Dos utentes atendidos, incluem-se trabalhadores que «não conseguem pagar a renda da casa ou que têm dinheiro para pagar a renda de casa mas não têm dinheiro para comer.» acrescenta a responsável daquela instituição.
São os novos pobres a quem é preciso também arranjar respostas. São necessárias políticas não-assistencialistas, que promovam a autonomia e a real oferta de oportunidades para a reintegração socio-profissional. São necessárias políticas de habitação que consagrem o artigo 65º da Constituição Portuguesa. A urgência do país é social.
Dos utentes atendidos, incluem-se trabalhadores que «não conseguem pagar a renda da casa ou que têm dinheiro para pagar a renda de casa mas não têm dinheiro para comer.» acrescenta a responsável daquela instituição.
São os novos pobres a quem é preciso também arranjar respostas. São necessárias políticas não-assistencialistas, que promovam a autonomia e a real oferta de oportunidades para a reintegração socio-profissional. São necessárias políticas de habitação que consagrem o artigo 65º da Constituição Portuguesa. A urgência do país é social.
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