UM COMPROMISSO DENOMINADO «LISBOA É GENTE»
Em 2005 e 2007, o Bloco de Esquerda assumiu um compromisso com a cidade de Lisboa e com os lisboetas, através do projecto «Lisboa é Gente» e suas listas encabeçadas por José Sá Fernandes: um programa eleitoral. E é este o seu compromisso maior.
São diversos os exemplos demonstrativos do incumprimento por parte de José Sá Fernandes de um programa ratificado pelos lisboetas e que deve pautar a actuação de todos os seus e de todas as suas representantes. De facto, José Sá Fernandes já não representa a ideia de cidade defendida pelo Bloco de Esquerda e o programa eleitoral deixou de ser a linha de orientação do actual Vereador da edilidade.
No artigo de opinião publicado esta terça-feira no público, José Sá Fernandes afirma que o Bloco de Esquerda nunca «apresentou uma única proposta concreta pela qual se devesse bater». Nada é mais falso. Apenas três exemplos do presente ano: fusão dos objectos da Gebalis com a EPUL, implementação da primeira sala de injecção assistida e estabelecimento de um acordo de geminação entre Lisboa e Gaza. Para todas, em circunstâncias distintas é certo, foram apresentadas propostas e todas foram recusadas pelo Vereador, não tendo levado nenhuma a reunião de Câmara.
Ao invés do incremento da iniciativa propositiva, que caracterizou a intervenção de José Sá Fernandes no mandato liderado por Carmona Rodrigues, assistiu-se ao sonegar de todo um programa eleitoral, onde nem a luta pela concretização de propostas aprovadas em sede de Câmara teve lugar, das quais a instalação de uma sala de injecção assistida e a reabilitação de cinco bairros cooperativos são exemplos paradigmáticos.
A ausência de diálogo, as decisões unilaterais e adopção de tomadas de posição sem discussão prévia são posturas que José Sá Fernandes adoptou não só face ao Bloco de Esquerda, como também aos restantes membros independentes das listas que encabeçou e Comissão Política da Candidatura, não esquecendo o seu próprio Gabinete na Câmara Municipal. O Vereador em exercício não consulta os seus assessores, membros da Candidatura «Lisboa é Gente» ou a Concelhia do Bloco de Esquerda, ou, quando o faz, não considera os pareceres elaborados, assumindo, quase em permanência, um voto seguidista, sem que sequer sejam colocadas as questões levantadas pelas suas assessorias políticas.
Em todo este processo, vale a pena salientar que têm sido os deputados municipais a apresentar propostas constantes do programa eleitoral, como o reforço das políticas sociais ou a criação de uma casa municipal de acolhimento para crianças e mulheres vítimas de violência doméstica, assim como têm sido os eleitos na Assembleia Municipal de Lisboa que têm solicitado esclarecimentos sobre matérias essenciais que mereceram, no mínimo, um silêncio confrangedor por parte do Vereador, como os casos Lisboagate ou Cofina, num evidente desaparecimento do Provedor dos Munícipes, em alinhamento prévio, sistemático e incondicional com o executivo camarário liderado por António Costa.
A resolução política hoje aprovada tem como urgente a clarificação da representação do Bloco de Esquerda na cidade de Lisboa, onde José Sá Fernandes não tem lugar. O Bloco de Esquerda não se demite do projecto de cidade preconizado no programa «Lisboa é Gente». É em nome desse programa que a relação política com José Sá Fernandes termina. Por Lisboa e para Lisboa.
Conhece o Balanço elaborado pela Concelhia de Lisboa.
São diversos os exemplos demonstrativos do incumprimento por parte de José Sá Fernandes de um programa ratificado pelos lisboetas e que deve pautar a actuação de todos os seus e de todas as suas representantes. De facto, José Sá Fernandes já não representa a ideia de cidade defendida pelo Bloco de Esquerda e o programa eleitoral deixou de ser a linha de orientação do actual Vereador da edilidade.
No artigo de opinião publicado esta terça-feira no público, José Sá Fernandes afirma que o Bloco de Esquerda nunca «apresentou uma única proposta concreta pela qual se devesse bater». Nada é mais falso. Apenas três exemplos do presente ano: fusão dos objectos da Gebalis com a EPUL, implementação da primeira sala de injecção assistida e estabelecimento de um acordo de geminação entre Lisboa e Gaza. Para todas, em circunstâncias distintas é certo, foram apresentadas propostas e todas foram recusadas pelo Vereador, não tendo levado nenhuma a reunião de Câmara.
Ao invés do incremento da iniciativa propositiva, que caracterizou a intervenção de José Sá Fernandes no mandato liderado por Carmona Rodrigues, assistiu-se ao sonegar de todo um programa eleitoral, onde nem a luta pela concretização de propostas aprovadas em sede de Câmara teve lugar, das quais a instalação de uma sala de injecção assistida e a reabilitação de cinco bairros cooperativos são exemplos paradigmáticos.
A ausência de diálogo, as decisões unilaterais e adopção de tomadas de posição sem discussão prévia são posturas que José Sá Fernandes adoptou não só face ao Bloco de Esquerda, como também aos restantes membros independentes das listas que encabeçou e Comissão Política da Candidatura, não esquecendo o seu próprio Gabinete na Câmara Municipal. O Vereador em exercício não consulta os seus assessores, membros da Candidatura «Lisboa é Gente» ou a Concelhia do Bloco de Esquerda, ou, quando o faz, não considera os pareceres elaborados, assumindo, quase em permanência, um voto seguidista, sem que sequer sejam colocadas as questões levantadas pelas suas assessorias políticas.
Em todo este processo, vale a pena salientar que têm sido os deputados municipais a apresentar propostas constantes do programa eleitoral, como o reforço das políticas sociais ou a criação de uma casa municipal de acolhimento para crianças e mulheres vítimas de violência doméstica, assim como têm sido os eleitos na Assembleia Municipal de Lisboa que têm solicitado esclarecimentos sobre matérias essenciais que mereceram, no mínimo, um silêncio confrangedor por parte do Vereador, como os casos Lisboagate ou Cofina, num evidente desaparecimento do Provedor dos Munícipes, em alinhamento prévio, sistemático e incondicional com o executivo camarário liderado por António Costa.
A resolução política hoje aprovada tem como urgente a clarificação da representação do Bloco de Esquerda na cidade de Lisboa, onde José Sá Fernandes não tem lugar. O Bloco de Esquerda não se demite do projecto de cidade preconizado no programa «Lisboa é Gente». É em nome desse programa que a relação política com José Sá Fernandes termina. Por Lisboa e para Lisboa.
Conhece o Balanço elaborado pela Concelhia de Lisboa.
8 comentários:
E o acordo BE-PS tambem foi cancelado...
É que retirar a confiança politica ao Sá Fernandes, e manter em vigor o acordo com o PS , È PURO OPORTUNISMO POLITICO
Do Balanço há um facto significativo, Sá Fernandes tentou que houvesse uma lista PS-PCP-BE, que o BE recusou, está escrito no Balanço.
Então como justificar as manobras para obrigar Sá Fernandes a ser numero dois da lista de Helena Roseta, com os resultados que todos conhecemos.
Coerencia.....muito pouca diga-se de passagem
O Zé fazia de facto falta ao Costa. Não ao Bloco
O Zé continua a fazer MUITA FALTA A LISBOA.
Esta última boca é de quem' Do camarada Aranda?
Leiam no Arrastão o que escreve Daniel Oliveira, e deixem-se de provocações baratas ao Benardino Aranda, é que ao contrario do anonimo que gosta de dar bocas, ao menos o Aranda assina sempre aquilo que escreve.
Porque não começar este possivelmente militante do Bloco, assinar com o seu nome as provocações que faz ao Aranda?
=)
O Alegre vota a favor do Orçamento de Estado, mas esse já dá um jeito do caraças ao Bloco.
Não que eu goste particularmente do Sá Fernandes, mas vocês deixem-se de merdas.
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