quinta-feira, 20 de novembro de 2008

ALIENAÇÃO DE TERRENOS NO VALOR DE DEZ MILHÕES DE EUROS É O PLANO PARA EVITAR A FALÊNCIA TÉCNICA DA EPUL

Na sessão privada de ontem da CML, foi aprovada a venda de três parcelas de terrenos, no Lumiar e em Telheiras, para combater o passivo nas contas da EPUL. Devido a graves erros de contabilidade, o passivo ascende aos 13 milhões de euros apurados no final da gestão de 2007.

«Para a desastrosa saúde financeira da EPUL terão contribuído valorizações artificiais das receitas. Durante estas gestões, terão sido dados como lucros as vendas de fogos, mas cujo dinheiro nunca chegou a entrar nos cofres da empresa.» escreve o Jornal de Notícias. As irregularidades detectadas pelos revisores de contas passavam pela assumpção como receita total dos valores celebrados em contratos de compra e venda, sem que as verbas tivessem sido efectivamente transferidas para a EPUL.

O método de saneamento apresentado pelos Vereadores Manuel Salgado e José Cardos da Silva é apenas uma das soluções previstas na Lei das Finanças Locais. A outra era a extinção da EPUL.

Recorde-se que já em 2005 a candidatura Lisboa é Gente defendia a fusão da EPUL com a GEBALIS, de forma a garantir uma gestão mais racional, transparente e económica dos interesses municipais.

[AS]

1 comentário:

Anónimo disse...

A fusão é fundamental, mas já não vai ser com o Sá. E quanto à dívida, calma aí que ela não se evapora assim por si só. É como os produtos tóxicos - alguém vai ter que digerir o veneno.