Bairro Azul aguarda Classificação como Património de Interesse Municipal
Desde Abril de 2005 que os cidadãos do Bairro Azul aguardam a classificação do seu bairro como interesse municipal por parte da edilidade. Enquanto a distinção oficial tarda em chegar, as agressões resultantes de obras dos edifícios avançam, com a destruição de elementos decorativos originais, a proliferação de publicidade abusiva e aparelhos de ar condicionado, factores que vão desenhando a aniquilação de um estilo arquitectónico expoente da art déco dos anos 30 do século XX, presente nas fachadas, vestíbulos de entrada ou elevadores.
Segundo a edição de hoje do Diário de Notícias, é pela preservação do que ainda é genuíno que a Associação de Moradores daquele bairro lisboeta tem vindo a lutar nos últimos anos, e atá apresentou à autarquia alguns contributos no âmbito da preparação do referido regulamento, nomeadamente quanto ao nível das cores, fachadas, marquises de tardoz e escadas de serviço.
A CML lá vai dizendo que o regulamento já está em elaboração, mas no âmbito do Plano de Pormenor da Praça de Espanha e Avenida José Malhoa, cuja data de conclusão se desconhece.
«Queremos um bairro vivo, genuíno, que retome a unidade que tinha e que se tem vindo a perder, com o rasgar das ruas, com o atravessamento de tráfego automóvel. O bairro não é só composto pelas três artérias mais conhecidas: a Fialho de Almeida, a Ressano Garcia e a Marquês de Fronteira. A Ramalho Ortigão também dele faz parte, só que com a construção do viaduto sobre a José Malhoa e o consequente alargamento do seu perfil rodoviário deixou quase de ser habitável.» (Ana Sousa, da Associação de Moradores, ao DN)
[AS]
Segundo a edição de hoje do Diário de Notícias, é pela preservação do que ainda é genuíno que a Associação de Moradores daquele bairro lisboeta tem vindo a lutar nos últimos anos, e atá apresentou à autarquia alguns contributos no âmbito da preparação do referido regulamento, nomeadamente quanto ao nível das cores, fachadas, marquises de tardoz e escadas de serviço.
A CML lá vai dizendo que o regulamento já está em elaboração, mas no âmbito do Plano de Pormenor da Praça de Espanha e Avenida José Malhoa, cuja data de conclusão se desconhece.
«Queremos um bairro vivo, genuíno, que retome a unidade que tinha e que se tem vindo a perder, com o rasgar das ruas, com o atravessamento de tráfego automóvel. O bairro não é só composto pelas três artérias mais conhecidas: a Fialho de Almeida, a Ressano Garcia e a Marquês de Fronteira. A Ramalho Ortigão também dele faz parte, só que com a construção do viaduto sobre a José Malhoa e o consequente alargamento do seu perfil rodoviário deixou quase de ser habitável.» (Ana Sousa, da Associação de Moradores, ao DN)
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1 comentário:
O Bairro Azul património? É um exagero!!!
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