O desespero de Maria José Nogueira Pinto
Lisboa já conhecia os arrufos da ainda vereadora do CDS/PP na CML. Como não recordar o atabalhoado abandono da coligação com Carmona Rodrigues? Porém, desfeito o casamento, alternando com o PCP, lá foi viabilizando o executivo, como que evitando o divórcio.
Meses depois, novo arrufo... desta vez com o próprio partido, logo após o regresso (assumido) de Paulo Portas. Soltaram-se acusações de agressões, calúnias e indelicadezas verbais, num claro sinal de nervosismo ante a ameaça consubstanciada no ex-líder do PP. A passagem das horas revelou mais tarde a possibilidade de Maria José Nogueira Pinto abandonar o partido, ideia concretizada pouco tempo depois. Entretanto, “coloca à disposição do partido” o seu lugar de vereadora na edilidade lisboeta. A saída do cargo para o qual foi eleita é efectivada, ainda Cronos se refazia dos anúncios anteriores.
Ontem, em entrevista ao Diário Económico, Nogueira Pinto avisou que pondera ser ex-ex-militante do CDS/PP, bastando para tal que Paulo Portas e Ribeiro e Castro se entendam, acrescentando ainda que, afinal, o seu projecto para a capital ainda se mantém. Não descartando a hipótese de uma candidatura independente, piscou o olho a Cavaco Silva e a José Sócrates.
Insegura, Maria José Nogueira Pinto lá vai anunciando cada passo, cada pensamento e cada intenção relativamente ao seu presente e futuro político, qual adolescente, em plena construção da sua identidade, ocultando os seus medos, angústias e receios através da assumpção de condutas revestidas de autonomia e maturidade, mas que, dada a sua real inexistência, se transformam em desastrosas e desmedidas atitudes de meras chamadas de atenção, reveladoras da sua fragilidade.
No último ano, sempre que se sente mais frágil, Maria José Nogueira Pinto abandona o barco. Talvez sofra de uma profunda falha narcísica, ou então, é a mera crise da meia-idade que assola. Em qualquer dos cenários, uma terapia de apoio constitui-se como instrumento para ajudar a pensar, clarificar ideias e emoções, simplesmente, fortalecer-se. A vivência do desespero é aterradora...
[AS]
Meses depois, novo arrufo... desta vez com o próprio partido, logo após o regresso (assumido) de Paulo Portas. Soltaram-se acusações de agressões, calúnias e indelicadezas verbais, num claro sinal de nervosismo ante a ameaça consubstanciada no ex-líder do PP. A passagem das horas revelou mais tarde a possibilidade de Maria José Nogueira Pinto abandonar o partido, ideia concretizada pouco tempo depois. Entretanto, “coloca à disposição do partido” o seu lugar de vereadora na edilidade lisboeta. A saída do cargo para o qual foi eleita é efectivada, ainda Cronos se refazia dos anúncios anteriores.
Ontem, em entrevista ao Diário Económico, Nogueira Pinto avisou que pondera ser ex-ex-militante do CDS/PP, bastando para tal que Paulo Portas e Ribeiro e Castro se entendam, acrescentando ainda que, afinal, o seu projecto para a capital ainda se mantém. Não descartando a hipótese de uma candidatura independente, piscou o olho a Cavaco Silva e a José Sócrates.
Insegura, Maria José Nogueira Pinto lá vai anunciando cada passo, cada pensamento e cada intenção relativamente ao seu presente e futuro político, qual adolescente, em plena construção da sua identidade, ocultando os seus medos, angústias e receios através da assumpção de condutas revestidas de autonomia e maturidade, mas que, dada a sua real inexistência, se transformam em desastrosas e desmedidas atitudes de meras chamadas de atenção, reveladoras da sua fragilidade.
No último ano, sempre que se sente mais frágil, Maria José Nogueira Pinto abandona o barco. Talvez sofra de uma profunda falha narcísica, ou então, é a mera crise da meia-idade que assola. Em qualquer dos cenários, uma terapia de apoio constitui-se como instrumento para ajudar a pensar, clarificar ideias e emoções, simplesmente, fortalecer-se. A vivência do desespero é aterradora...
[AS]
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