Condicionamentos na rua da embaixada de Israel são inaceitáveis
O Grupo Municipal do Bloco de Esquerda visitou esta segunda-feira, a Rua António Enes, transformada pela Embaixada de Israel em zona de acesso interdito. O deputado municipal Heitor de Sousa ouviu a indignação de moradores da zona e reiterou a exigência do BE com a reposição da liberdade de circulação na via pública.
São várias as queixas dos moradores e comerciantes da rua António Enes contra a limitação da sua liberdade de circulação, em consequência das medidas de segurança que envolvem a presença da missão diplomática Israelita naquela artéria da cidade. Há quatro meses, a pedido da Embaixada de Israel, parte da rua foi cortada ao trânsito, através da colocação de um aparatoso dispositivo de segurança no espaço público, impedindo a movimentação de cidadãos e residentes naquela artéria da cidade.
As medidas de segurança adoptadas – duas cancelas automáticas, diversos “pilares” anti-bomba, vigilância da Polícia de Segurança Pública e da Mossad –, assim como a sinalética utilizada, transformaram por completo aquela zona das avenidas novas, causando intensos transtornos aos moradores, comerciantes e transeuntes.
Segundo os moradores do prédio onde a embaixada está instalada, a adopção destas medidas é apenas mais um episódio de um longo braço de ferro, referindo medidas impostas unilateralmente pela segurança Israelita e denunciando um clima permanente de suspeição e medo em que vivem desde que, em 1978, os serviços foram abertos no edifício.
Inaceitável e incompreensível foi como qualificaram hoje os membros do Grupo Municipal do Bloco de Esquerda (BE) as cancelas colocadas pela embaixada de Israel, em Lisboa, que impedem a circulação automóvel em frente ao edifício, segundo comunicado da Lusa.
São várias as queixas dos moradores e comerciantes da rua António Enes contra a limitação da sua liberdade de circulação, em consequência das medidas de segurança que envolvem a presença da missão diplomática Israelita naquela artéria da cidade. Há quatro meses, a pedido da Embaixada de Israel, parte da rua foi cortada ao trânsito, através da colocação de um aparatoso dispositivo de segurança no espaço público, impedindo a movimentação de cidadãos e residentes naquela artéria da cidade.
As medidas de segurança adoptadas – duas cancelas automáticas, diversos “pilares” anti-bomba, vigilância da Polícia de Segurança Pública e da Mossad –, assim como a sinalética utilizada, transformaram por completo aquela zona das avenidas novas, causando intensos transtornos aos moradores, comerciantes e transeuntes.
Segundo os moradores do prédio onde a embaixada está instalada, a adopção destas medidas é apenas mais um episódio de um longo braço de ferro, referindo medidas impostas unilateralmente pela segurança Israelita e denunciando um clima permanente de suspeição e medo em que vivem desde que, em 1978, os serviços foram abertos no edifício.
Inaceitável e incompreensível foi como qualificaram hoje os membros do Grupo Municipal do Bloco de Esquerda (BE) as cancelas colocadas pela embaixada de Israel, em Lisboa, que impedem a circulação automóvel em frente ao edifício, segundo comunicado da Lusa.
Maria Virgínia Barbosa, arquitecta com um atelier instalado no mesmo prédio onde funciona a embaixada de Israel, afirma que os seus clientes já se começam a recusar a deslocar ao seu local de trabalho. "Tenho clientes mais antigos que só me pedem para mudar de sítio. Cada vez que vem cá alguém fazem um interrogatório como se fossem terroristas. Tenho clientes tunisinos em Lisboa e tenho de me encontrar com eles num hotel", explicou. "Já tentámos falar com todos mas nunca tivemos uma única resposta, nada. Os lojistas deixaram de vender até a Arca [loja contigua] vai fechar", disse Maria Virgínia Barbosa.
11 comentários:
É já um dado adquirido que o Bloco começou a sua campanha para as autarquicas de 2009 e, ao que parece, sózinho, por si só.
Mas publicitar as suas visitas e reivindicações no blog do que outrora foi um grande movimento e que tem em jeito de abertura as palavras de José Sá Fernandes, actual inimigo público do BE - não é demasiado ousado?
Não terá o Grupo Municipal do Bloco um site, um blog só seu?
Acho que há muita gente de Lisboa a ficar maluca, não?!
Ouvi boquiaberto ontem que um assessor do vereador vai ter de sair da assembleia municipal porque ele não quer ninguém do staff em coisas do Bloco e quer proibir que tenham funções pelo BE.
É verdade?
Essa do inimigo público do BE só pode ser exagero e o anónimo que o escreveu deve ter algum interesse nisso, certamente. Ainda há 2 ou 3 dias vinham no Correio da Manhã declarações do Sá Fernandes e do Pedro Soares que coincidiam na não existência de qualquer ruptura entre BE e Sá Fernandes. Quem é que está interessado na separação? Talvez esse anónimo nos consiga explicar.
A quem interessa a ruptura entre BE e Sá Fernandes? Ao PS, claro.
Agora não sei se @ amig@ que escreveu o 3º comentário não está a ser ingénuo. Veja o 2º comentário.
Mas aqui não se tratava de um abuso da Embaixada de Israel...
Afinal este assunto parece que não interessa aos comentadores....
É caso para dizer, já parecem o PCP é so cassete....
gostei dessa da citação do cm para confirmar que não há rupturas entre o be e o jsf. nascemos quando?
E que tal responder á letra ao Presidente da Junta de Freguesia de S. José do PSD, que hoje no Publico vem a defender o sr. Antonio Proa do PSD ,e a denegrir o Sá Fernandes a proposito das esplanadas da Av. Da Liberdade.
O Sr Proa do PSD nos dois anos que esteve com o pelouro dos espaços verdes, deixou tudo num caos, basta só lembrar, que não pagava aos fornecedores, e por isso o miradouro de S. Pedro de Alcantara esteve anos ao abandono, , e agora este sr. Presidente da Freguesia de S. José pela segunda vez, a somar aos de Alcantara e da Lapa, (claro a aliança PSD-PCP), uma vem achincalhar o trabalho do Sá Fernandes....
É a estes presidentes de Junta eleitos no tempo do Carmona, e que já perderam prazo de validade, que o Gente de Lisboa não pode deixar de responder.
Espero que alguém do gabinete do Sá Fernandes responda ao tal presidente de junta. Mas se é verdade que o entulho ainda está por lá, talvez fosse bom resolver o problema.
O Presidente da junta de Freguesia de S. José possivelmente passa pouco na Avenida, ontem passei e não vi lá entulho nenhum....
Vi sim foi ainda 2 quiosques abertos, um junto ao Palladium, e outro junto ao Hard Rock( antigo Condes.)
O que não entendo é que se só um paga renda, o outro desde 2000 não paga nada, porque é que ainda continua aberto...
Mas isso não interessa o Presidente da Junta de Feguesia de S. José do PSD.
Possivelmente o proprietario até tem cartão de militante.....
Suponho que o anónimo anterior é do gabinete do Sá Fernandes. Se és podes explicar o que se passa com isso dos assessores não poderem ter funções no BE.
Não sou do Gabinete do Sá Fernandes, não tenho nenhum contacto com o Sá Fernandes, sou meramente um apoiante como muitos milhares que votaram nele nas ultimas eleições.
Votaram , e aguardam o fim do mandato para terem uma opinião formada do que foi foram estes dois anos do trabalho de Sá Fernandes como vereador.
Parece que há pessoas que sempre que alguem toma alguma posição em defesa do Sá Fernandes, já tem de ser do gabinete.
È triste que tambem neste sector da esquerda existam mentalidades tão tacanhas , isso seria mais proprio do PCP e do seu sectarismo.
Infelizmente parece que não é assim.
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