Assessores
Não posso deixar de saudar a decisão da última reunião de Câmara em tornar transparente a política de assessorias para os gabinetes de apoio ao presidente e vereadores.
Aquilo que não está regulado pela lei e tem sido palco para os maiores abusos, passou a estar definido por decisão da Câmara, com o voto unanime de todos os vereadores.
Em síntese, os gabinetes das forças políticas que não têm pelouro passam a contar com quatro assessores, mais um por cada vereador eleito (por exemplo, a CDU, que elegeu Ruben de Carvalho e Rita Magrinho, terá 4 + 2 assessores, num total de 6).
Os gabinetes que têm vereadores com pelouro, terão direito a um máximo de três assessores, mais um por vereador eleito (por exemplo, o Bloco, que elegeu Sá Fernandes, terá 3+1, num máximo de 4).
O presidente e os vereadores com pelouro terão direito para a sua área executiva a um máximo de cinco assessores.
Ficou definido, igualmente, que o salário de assessor terá como limite o salário determinado por lei para um adjunto.
Ou seja, tudo claro e público, como deveria ter sido sempre. Lamento apenas que o Correio da Manhã e o 24 Horas, que se especializaram em atacar os assessores do Sá Fernandes durante a campanha (precisamente o que tinha menos assessores), ainda não tenham informado os seus leitores desta decisão municipal... Não acham relevante?!!
[P]
2 comentários:
Bravo! Na primeira reunião de Câmara, uma promessa cumprida: Reduzir o número de assessores.
Recorde-se que o número de assessores do PSD (com pelouros, portanto) no anterior executivo, eram 69 contratados + 68 requisitados, num total de 137.
Recorde-se ainda que nestes números não estavam os do Sr. Presidente da CML da altura, Carmona Rodrigues.
Em relação ao Jornalista do Correio da Manhã que fez a notícia a 18 de Maio, a insinuar que Sá Fernandes teria, de forma pouco clara, 11 assessores, enquanto mais ninguém tinha... e que deu origem à gigantesca corrente de mails que tanto prejudicou e continua a prejudicar a imagem de Sá Fernandes e do Bloco de Esquerda, também convém recordar o seu nome:
Chama-se António Sérgio Azenha.
Bernardino Aranda
Penso que começa a ser importante , divulgar os nomes dos jornalistas até para os confrontar com os seus escritos.
No DN de hoje dia 7 já disponivel em on-line, vem uma tipica não noticia.
BE-PS preparam acordos para 2009, depois temos opiniões de ex-militantes do Bloco como Miguel Vale de Almeida, tiradas do seu blogue, embrulhadas em opiniões de Miguel Portas tambem do seu Blogue, a que se acrescentam pequenos apontamentos de Ana Drago, José Manuel Pureza e de Antonio Chora, nada de muito relevante, coisas óbvias, mas que tratadas assim , até parece uma grande noticia.
Para quem não souber ler nas entrelinhas, lá vai outra vez a marcha , tão tocada pelo PCP e companhia, o Bloco aliou-se ao PS e vai deixar de ser oposição....
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