quarta-feira, 9 de maio de 2007

PCP e CDS/PP sustentam CML

A reunião privada do executivo municipal, ainda em curso, revelou que os interesses individuais se sobrepõem à resolução dos problemas da cidade de Lisboa.

Contrariando o acordado na reunião, ocorrida na passada segunda-feira, com todos os partidos que compõem a oposição na edilidade, os vereadores do PS apresentaram a renúncia dos seus mandatos, inviabilizando o encontro agendado para esta tarde. Não podendo de qualquer modo viabilizar a actual situação do município, a lista do Bloco de Esquerda apresentou igualmente as suas renúncias, assim como parte da lista do PSD.

Mediante esta situação, a postura assumida pelo PCP e CDS/PP desenhou um cenário grotesco, onde aqueles partidos escrevem novas responsabilidades na manutenção do estado pantanoso da cidade. Numa câmara enraizada em solo infértil, estes dois partidos da oposição abrem novas frechas.
Miguel Anacoreta Correia anunciou que a lista do CDS/PP renunciará apenas na próxima semana.

Com o objectivo de garantir a nomeação de um dos elementos na mais recente empresa municipal - LXDesporto - o PCP recusa as palavras... O silêncio dilacerante dos seus vereadores clarifica uma posição política de sustentação deste executivo, demonstrando, uma vez mais, um espantoso desrespeito pelos cidadãos de Lisboa.

Os factos ocorridos durante a sessão, anunciaram a inclusão no panorama cultural na cidade da peça «A cobardia é poder». Este espectáculo, da iniciativa de Carmona Rodrigues e seus muchachos, conta com as actuações especiais de Ruben de Carvalho, Rita Magrinho e Miguel Anacoreta Correia, co-autores do evento. Os interveninentes garantiram que continuarão a oferecer aos lisboetas o mais deplorável espectáculo de degradação política.

A manutenção desta negritude prejudica ferozmente o município... Lisboa não merece tal agonia...

[AS]

1 comentário:

LRC disse...

O PS/Lisboa cumpriu...e a Câmara caiu.
Que os alfacinhas tirem as devidas ilações, especialmente da vergonhosa atitude do PCP/CDU, que mostra, acima de tudo, que estão mesmo apegados ao poder e à espera de uma reviravolta de última hora.
Que tristeza!