quarta-feira, 27 de maio de 2009

PS recua na distribuição de preservativos nas escolas


São as escolas da nossa cidade e os nossos filhos que estão em causa. A medida porventura mais eficaz no combate à gravidez na adolescência e às doenças sexualmente transmissíveis teria sido a aprovação da lei que permitiria a distribuição de preservativos nos estabelecimentos escolares.

Depois de ter aprovado essa lei na generalidade, o PS recua em toda a linha e faz aprovar em sede de especialidade uma nova versão que deixa às escolas, em articulação com os centros de saúde, a possibilidade de distribuição ou não dos preservativos.

"Isto vai ou não impedir as escolas de fazer a distribuição de preservativos aos estudantes?", questionou a deputada do Bloco de Esquerda, Ana Drago, lembrando que este é o método contraceptivo mais seguro para prevenir doenças sexualmente transmissíveis e gravidezes não desejadas e que não necessita do aconselhamento de qualquer técnico de saúde. A pergunta da deputada bloquista não obteve resposta dos socialistas dentro da Comissão Parlamentar.

O PS demonstra as suas extremas fragilidades para resistir ao lado mais conservador do seu próprio partido. Bem pode a JS armar-se em "radical de esquerda" com a apresentação de propostas "fracturantes" no Parlamento que já se percebeu que é só fogo-de-artifício.

2 comentários:

Anónimo disse...

Quem é que Voçês acham que deve distribuir os preservativos? Provavelmete um intruja qualquer.
Que mal há que sejam os responsáveis da escola e do centro de saúde?
Palavra que faço algum esforça para os perceber mas, erro meu, dizem coisas bonitas que, espremidas, não passam de disparates, como é o caso presente.

E cansa a Vossa presunção, de que este post também é um exemplo, particularmente no ultimo paragrafo.

Considerando o nível de p+articipação no blogue e a vossa habitual preguiça bem fariam fechar para obras.

Anónimo disse...

O problema não é os preservativos serem distribuidos por técnicos da escola e do centro de saúde. Isso é bom. O verdadeiro problema é que com este recuo do PS, as escolas podem simplesmente optar por não os distribuir.